O deputado estadual Wilson Santos (PSD), autor do Projeto de Lei nº 458/2025 que dispõe sobre a proibição da realização de concursos públicos exclusivamente para cadastro de reserva, nesta quarta-feira (16), posicionou estar de acordo com as emendas propostas ao Projeto de Lei Complementar n.° 10/2025, que autoriza o Governo de Mato Grosso a ter a gestão da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospitalar Albert Einstein (SBIBHAE) para o Hospital Central de Cuiabá. Ele destacou a importância do chamamento público dos aprovados no último concurso da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

“As emendas propostas pelo deputado Lúdio (PT) aperfeiçoaram o texto. Acompanharei todas as emendas que foram combinadas ao nosso líder de governo, Dilmar Dal Bosco (UB), e vou acompanhar a emenda de Lúdio que sugere o aproveitamento dos aprovados do concurso público da SES, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que foi muito bem feito. Muita gente estudou e se dedicou, centenas de horas por semana, para realizar o sonho de ser servidor público”, ressaltou o parlamentar.

Em comum acordo, o ex-governador de Mato Grosso e deputado estadual Júlio Campos (UB), também defendeu a nomeação dos aprovados no concurso da saúde. “A obra foi iniciada no meu governo, em 1983, e paralisada – lamentavelmente – logo após a implantação da nova República, em 1988, por falta de financiamento que foi paralisado para Mato Grosso. Graças a Deus, no governo de Mauro Mendes, essa obra está sendo concluída. Eu sigo a mesma linha do deputado Wilson Santos, de que realmente não tem sentido, vir uma empresa de gabarito como Albert Einstein, se nós temos mais de 400 aprovados aguardando a nomeação. Nada do que priorizar e aproveitar esses profissionais”, comentou.

O concurso público da SES foi realizado em 2024, em que nomeou somente 249 aprovados, enquanto 406 vagas estavam previstas no cadastro de reserva. Durante a votação, houve destaque na emenda para o aproveitamento dos concursados e que não foi acolhida pela maioria dos parlamentares da Casa de Leis. Agora, a proposta segue para ser sancionada pelo Governo de Mato Grosso.