O acusado Graciel da Silva Muniz, de 29 anos, um dos alvos da ‘Operação Black Stone’, que investiga o assassinato do sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva, morreu em confronto com policiais civis da Gerência de Operações Especiais (GOE). Ele foi atingido durante o cumprimento do mandado de prisão, em sua casa, localizada em um conjunto de quitinetes no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, nesta segunda-feira (25).
O policial foi executado em Pedra Preta (a 240 km de Cuiabá), no dia 22 de janeiro, enquanto fazia caminhada em local público da cidade.
Segundo informações preliminares, quando as autoridades foram cumprir a ordem judicial, Graciel abriu fogo e houve confronto. Ele chegou a ser levado a um hospital da Capital, mas não resistiu.
A ação da Polícia Civil identificou os responsáveis pelo assassinato do PM, apoio operacional, monitoramento e vigilância da vítima, tanto em Pedra Preta, no dia do crime, quanto no município de Alto Taquari (486 km de Cuiabá), onde o policial militar também prestava serviço.
Graciel era apontado como um dos executores do militar. Além disso, outras quatro pessoas foram presas por envolvimento no crime e foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na casa dos alvos, em Cuiabá, Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e Pedra Preta.
O HOMICÍDIO
Djalma foi atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos de Pedra Preta, em janeiro. O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um modelo Renault Sandero, foi encontrado incendiado horas depois, no bairro Morumbi.
(HNT)