Paul Alexander, conhecido como “o homem do pulmão de aço” (Iron Lung Man, em inglês), vive há mais de sete décadas dentro de um aparelho que o ajuda a respirar. Quando tinha apenas 6 anos de idade, ele se tornou vítima de uma paralisia dos músculos do peito. A condição é decorrente da poliomielite.
Com 77 anos, Paul viralizou recentemente na plataforma TikTok contando sobre sua vida e sua rotina. Ele acumula mais de 160 mil seguidores e um total de quase 2 milhões de curtidas em seus vídeos.
Homem que sobreviveu à pólio vive graças a pulmão de aço
Com o nome de usuário “ironlungman”, o estadunidense conta, em um dos seus primeiros vídeos, que fez faculdade, escreveu um livro e tem sonhos como qualquer outra pessoa. A postagem já chega a quase 30 milhões de visualizações.
Ele recebe perguntas de internautas e responde em “episódios”. Em um desses vídeos, alguém lhe perguntou como ele consegue se manter tão positivo com os altos e baixos da vida e Paul respondeu:
“Ser positivo pode ser difícil se você permitir que as circunstâncias controlem suas atitudes! Gosto de pensar em todas as pessoas incríveis que tenho na minha vida!”.
Pulmão de aço? Máquina permite vida após caso grave de pólio
Paul Alexander, conhecido como “o homem do pulmão de aço” (Iron Lung Man, em inglês), vive há mais de sete décadas dentro de um aparelho que o ajuda a respirar. Quando tinha apenas 6 anos de idade, ele se tornou vítima de uma paralisia dos músculos do peito. A condição é decorrente da poliomielite.
Com 77 anos, Paul viralizou recentemente na plataforma TikTok contando sobre sua vida e sua rotina. Ele acumula mais de 160 mil seguidores e um total de quase 2 milhões de curtidas em seus vídeos.
Homem que sobreviveu à pólio vive graças a pulmão de aço
Com o nome de usuário “ironlungman”, o estadunidense conta, em um dos seus primeiros vídeos, que fez faculdade, escreveu um livro e tem sonhos como qualquer outra pessoa. A postagem já chega a quase 30 milhões de visualizações.
Ele recebe perguntas de internautas e responde em “episódios”. Em um desses vídeos, alguém lhe perguntou como ele consegue se manter tão positivo com os altos e baixos da vida e Paul respondeu:
“Ser positivo pode ser difícil se você permitir que as circunstâncias controlem suas atitudes! Gosto de pensar em todas as pessoas incríveis que tenho na minha vida!”.
Paul iniciou uma vaquinha na internet visando arrecadar US$ 50 mil dólares para ajudar a manter seu pulmão de ferro. Ele conseguiu receber US$ 139 mil dólares em doações.
Poliomielite: doença pode evoluir para casos graves
Segundo o Ministério da Saúde, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos. A infecção pode ocorrer por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doente
A vacinação é a única forma de prevenção da doença. Ela levou a doença a ser erradicada de diversos países.
Paul relata que contraiu a doença durante uma epidemia de poliomielite nos EUA, em 1952, e está paralisado desde então. Ele vive em um pulmão de aço porque não consegue respirar sozinho.
Além disso, ele usa seu alcance para incentivar a vacinação de crianças e evitar um possível retorno da epidemia.
O que é um pulmão de aço?
Um “pulmão de aço”, também conhecido como “pulmão de ferro”, refere-se a um dispositivo médico utilizado para ajudar pacientes com poliomielite a respirar.
Ele consiste em uma câmara de pressão negativa que envolve o corpo do paciente, especialmente o tórax, e funciona através da criação de pressão negativa ao redor do peito. O processo auxilia na expansão dos pulmões durante a respiração.
O uso do pulmão de aço foi uma medida importante para auxiliar na respiração de pacientes afetados pela poliomielite, permitindo-lhes sobreviver e, em muitos casos, melhorar sua qualidade de vida.
Com avanços na medicina respiratória e o desenvolvimento de outras tecnologias, o uso do pulmão de aço tornou-se menos comum ao longo do tempo.
A maioria dos pacientes só usou o aparelho durante algumas semanas ou meses. No caso de Paul, ele ficou com os músculos do peito permanentemente paralisados. Ele pode ser a última pessoa ainda vivendo dentro de pulmão de ferro.
(Évila Silveira)