O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, se posicionou a favor da proibição da grama sintética nos estádios brasileiros. Para o dirigente, os times que utilizam deste recurso conseguem ter vantagem competitiva ao longo das competições. O assunto voltou a ganhar força nesta semana, após reunião virtual promovida pela CBF com os 20 clubes da Série A.
Os clubes favoráveis e contrários apresentaram exemplos técnicos e científicos para defenderem seus pontos. Atualmente no país, Athletico, Botafogo e Palmeiras têm gramados sintéticos.
– Eu acho que o gramado sintético deveria ser proibido no Brasil o mais rápido possível. É uma vantagem competitiva enorme para quem utiliza esse campo mandando seus jogos. A dificuldade que os jogadores que não estão acostumados a jogar nesse tipo de grama têm para se adaptar é muito grande, influenciando diretamente no resultado. Quem utiliza o campo artificial por motivos financeiros para arrecadar mais dinheiro com o estádio, e outras coisas que usam essas justificativas para poder continuar usando o gramado sintético, eu acho inválido – disse Cristiano Dresch.