A prefeita de Cáceres (a 214 km de Cuiabá), Eliene Liberato (PSB), admitiu que uma falha no sistema de drenagem contribuiu para a enchente do córrego Sangradouro, que atingiu cerca de 7 mil pessoas. Segundo a gestora, choveu em duas horas a quantidade esperada para todo o mês de janeiro, o equivalente a 200 milímetros. Conforme Eliene, a estrutura atual não conseguiu comportar o volume da água.

A casa de Liberato também fico alagada. Porém, a gestora municipal não estava no momento na cidade. Ela está em viagem a Campo Grande, no Rio Grande do Norte, e disse que tenta antecipar seu retorno para auxiliar nas ações de emergência. Eliene gravou um vídeo ao lado da mãe lamentando o episódio.

“População cacerense, aproveitei esses dias para fazer uma visita aos meus pais que moram em Campo Grande, no Rio Grande do Norte, mas estou triste pelos últimos acontecimentos em Cáceres. Muitas famílias desabrigadas, vários bairros atingidos pelas fortes chuvas, minha rua e minha casa também foram atindigidas. Quero dizer que mesmo distante, estou monitorando”, falou Eliene Liberato.

A gestora classificou a enchente como um “fenômeno da natureza” e explicou o motivo pelo qual o sistema de drenagem não conseguiu corresponder à demanda de chuvas.

“O que a gente tem que entender é que foi um fenômeno da natureza. Em duas horas, choveu 200 mm. Geralmente, é o que chove durante todo o mês de janeiro. Infelizmente, nós não temos sistema de drenagem suficiente para drenar essa quantidade de água da chuva em um período tão curto”, comentou a prefeita.

Durante a ausência de Liberato, o prefeito em exercício, Dr. Odenilson Silva (Republicanos) ocupa a cadeira do Executivo. Eliene afirmou que está tentando antecipar seu retorno a Cáceres para auxiliar nas ações de contingenciamento da crise.

“Estou tentanto antecipar minha volta para que a gente possa tentar amenizar a situação e fazer o possível para recuperar todo prejuízo”, encerrou a prefeita.

(HNT)