A Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica) realizou, na noite de sexta-feira (25), uma perícia técnica na casa em que a adolecente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, foi asfixiada até a morte, localizada no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.

A perícia teve início por volta das 20h e foi realizada como parte dos procedimentos técnicos necessários para auxiliar na elucidação da dinâmica do crime.

Durante os trabalhos, os peritos retiraram do local objetos como garrafas, copos e  lençol, que foram encaminhados para análises laboratoriais.

Os peritos usaram luminol, um reagente químico capaz de detectar vestígios de sangue, mesmo aqueles que são invisíveis a olho nu, em diversas superfícies da casa.

Vídeos, divulgados pela defesa da família, mostram parte da residência e também o quarto em que Heloysa foi assassinada.

 

O cômodo aparece no vídeo com almofadas jogadas no chão, um lençol cobrindo apenas parte da cama e o painel de madeira parafusado em frente dela sem a TV.

 

A advogada da família, Renata Cristaldo da Silva Alencastro, que também é tia da vítima, acompanhou a perícia e destacou a importância do trabalho técnico.

 

“A perícia técnica aqui no local é fundamental para a polícia entender a dinâmica dos fatos e ajudar a esclarecer a participação de cada envolvido na ação criminosa”, afirmou.

 

A mãe de Heloysa, Suellen de Alencastro Arruda, também foi violentamente espancada na casa da família, mas conseguiu sobreviver.

fonte: Mídia News