O policial penal Edson Batista Alves foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (3) em uma residência do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. O agente era monitorado por tornozeleira eletrônica por cometer vários crimes por violência doméstica. Ele chegou a ser preso em 2019, acusado de bater e quebrar o braço de uma criança, agredir e torturar sua ex-companheira e mantê-los sob cárcere privado.
Neste momento, investigadores da DHPP se deslocam para o local para iniciar os trabalhos investigativos. Um inquérito policial (IP) será instaurado para descobrir a causa da morte do policial penal.
O corpo de Edson será levado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido ao teste de necropsia.
HISTÓRICO
Edson foi indiciado por tortura, sequestro e lesão corporal. Ele chegou a ser preso, mas foi solto em fevereiro de 2020 mediante uso de tornozeleira eletrônica.
Foi estabelecida duração de seis meses para a medida cautelar e em agosto o equipamento foi retirado. No período em que usou a tornozeleira, por diversas vezes foi constatada a aproximação do suspeito de locais onde estava a vítima. Em dezembro de 2020, foi determinado, novamente, o uso da monitoração eletrônica.