O pedófilo T.F. de M., de 32 anos, que foi preso em flagrante sob a acusação de estuprar uma criança de 7 anos, avlo da “Operação Vulnerable” da Polícia Federal, nesta sexta-feira (23), em Confresa (1.049 km de Cuiabá), é advogado com especalização em Direito da Família. Ele também é servidor público federal e trabalha há 9 anos no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), do município, no cargo de assistente em administração.
Durante a prisão, foram encontrados nas buscas policiais um vídeo de um menino sendo abusado e arquivos de pornografia infantil contendo gravações de outras crianças.
Pelas redes sociais, o suspeito se descreve como mestrando, advogado e possui especialização em Direito da Família e Gestão Pública. Além do IFMT, T. já foi servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e também atuou como assessor jurídico no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Em fotos publicadas no Instagram, T. aparece em diversas imagens afetuosas com familiares. Entre elas, com a esposa, o filho, a mãe e sobrinhos. Advogando em Direito da Família há oito anos, o suspeito reafirma sua atuação na área em outra publicação e chega a dizer que luta por justiça com ética e profissionalismo.
T.F. de M. trabalha no IFMT desde 2015, no cargo de assistente em administração. Por meio de nota, o Instituto afirmou que tomou conhecimento da situação apenas nesta sexta-feira, data da prisão. Além disso, esclareceu que não compactua com atividades criminosas e repudia a pedofilia.
“Conforme noticiado, os atos praticados pelo suspeito não possuem vínculo com o IFMT. Que seja feita a justiça e observado o devido processo legal”, traz trecho da nota pública divulgada pela direção do campus em Confresa.
O CASO
T.F. de M. foi preso em flagrante pela Polícia Federal acusado de estuprar uma criança de 7 anos, nesta sexta-feira, no município de Confresa. Segundo a PF, a prisão ocorreu no âmbito da “Operação Vulnerable”, que tem por objetivo reprimir o abuso sexual infantil.
O criminoso foi flagrado durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Barra do Garças em investigação de denúncia de estupro.
Durante as diligências, os policiais encontraram um vídeo do menino sendo abusado e arquivos de pornografia infantil contendo vídeos de outras crianças. As investigações tiveram início no começo deste mês, a partir da denúncia da mãe do menino de 7 anos vitimado por estupro.
O menor foi ouvido pelos policiais em “Depoimento Especial” (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.
Há indícios de que o principal suspeito ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.
Caso condenado, T.F.de M. pode pegar até 19 anos de prisão.
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(HNT)