O Brasil conquistou mais duas medalhas no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Na noite desta quarta (manhã de quinta no Japão), o país abriu o dia com a prata de Marivana Oliveira no arremesso do peso F35 feminino e o bronze de Mateus Evangelista no salto em distância T37 masculino. Ainda nesta quarta, três brasileiras correram as eliminatórias dos 200m T11 feminino numa manhã com vários recordes mundiais.
Marivana conseguiu a marca do pódio logo em seu primeiro arremesso, um 9,15m. Depois disso, ela arremessou 8,09m, 8,21m, 8,53m, 8,76m e 8,89m. A brasileira só terminou a prova atrás da ucraniana Mariia Pomazan, ouro com 12,24m de marca. Completou o pódio a tcheca Anna Luxova, bronze com 8,60m.
No salto em distância T37 masculino, Mateus Evangelista conseguiu o bronze com 6,05m de marca em seu segundo salto. Ele ainda saltou 5,87m e 5,80m, além de ter tido três tentativas invalidadas. O ouro ficou com o ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi, que fez 6,59m. Já a prata foi para o argentino Lionel Impellizzeri, com 6,44m.
Mateus Evangelista na final do salto em distância — Foto: Alex Pantling/Getty Images
Brasileiras se classificam nos 200m T11
O Brasil classificou três atletas para a semifinal dos 200m T11 feminino. Nesta quarta, nas eliminatórias da prova, Jerusa Geber, Lorena Spoladore e Thalita Simplício foram bem nas suas baterias e seguiram adiante na prova. Jerusa foi a primeira a correr e fez 25s86 na bateria 1. Na bateria 2, Lorena correu o trecho em 26s20, terminando em segundo, mas em sexto no geral. Já Thalita competiu na bateria 4 e fez 25s45, melhor tempo de toda a eliminatória.
Manhã com recordes mundiais
Nos 400m T12 masculino, classe para atletas com deficiência visual, o argelino Abdeslam Hili bateu o próprio recorde mundial ao conquistar o ouro com o tempo de 47s59. A prata ficou com o americano Noah Malone, com 47s93, seguido pelo tunisiano Rouay Jebalbi, com 48s01.
Nos 400m T13 masculino, mais uma classe para deficientes visuais, o argelino Skander Djamil Athmani conquistou o ouro com direito a mais um recorde mundial: 46s70. Quem levou a prata foi o marroquino Mohamed Amguoun com 47s70. Completou o pódio Johannes Nambala, da Namíbia, com 48s76.
Skander Djamil Athmani vibra com o ouro paralímpico — Foto: Tasos Katopodis/Getty Images
(Globo Esporte)