Meu telhado não é esse amontoado de telhas sobre madeira…
Meu telhado é esse sol avivado que também tem, em seu telhado, mil outras estrelas!

Meu telhado é esse este céu azulado, nuvens d’um brancor prateado, quais algodoeiras…
Meu telhado é a lua dos enamorados, são os astros mais espalhados entre mil centelhas…

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Guardo em mim a canção das águas, as cantigas antigas tão amigas das palavras obreiras…
Guardo em mim as chuvas das estradas, o dançar das folhas outonizadas em cantatas perfeitas!
O som do cravo, piano, pianola…
As flores em sustenido, jardinosas…
Pássaros em sonatas misteriosas…
O olhar das videiras!
O reencontro das almas vividas na potência progressiva da vida, os reabraços dos laços nas idas e vindas corriqueiras!

O Pôr do sol do lado de fora…conta-nos de siderais auroras e do pôr da Terra em rotatória da Via Solar…
O sol, e seus calores, assistindo outros Pores de astros que se põem em fulgores, alto lá, bem lá!
Astros tão senhores, de magnitudes e esplendores, como a energia dos amores a pulsar!
Galhos da eternidade, mistérios e perenidades na suntuosidade de brilhar!

Eis o pôr de outras Galáxias, em alturas máximas, e as auroras da Via-Láctea, belas e inverbais…
Nas grandezas mais altas e lumas…
Nas maravilhas mais maltas e profundas…
Pulsam os imortais!
Sejamos um sol iluminante à essa nave azul gigante…Suspensa neste Espaço exuberante, ó iluminai, iluminai!
Nosso sol proclama, emoldurado entre montanhas, que a fraternidade é a chama da paz!

O dia, entanto, a desdobrar-se em cânticos, ao sol posto n’outros ângulos na Sideração…
Há instantes infinitos da alma na sonata esplêndida e calma dos astros tão vastos que nos salvam da escuridão!
E as digitais leves do Ser célebre na pele das órbitas celestes falam-nos de glórias que revestem o coração!
O pouso soberano das estrelas cantando sobre o ombro dos Oceanos, ó suma visão!
No arquipélago dos astros, o espírito, de fato, é a Sede de todos os Espaços, então!
A propriedade mais essencial do Macro, a elegância mais exuberante dos atos, a perfeição mais sublime de um compasso são o abraço da evolução!

Tal Universo de muitos sóis…
Auroremos, clariemos em faróis…
Coloramos as tardes com o pôr de nós, assim!
Desatemos os nós, acompanhemos os sós, pois somos a voz da luz sem fim!
Então, como as noites são os longos cabelos da escuridão aqui…
Nos passos das sombras pelo chão, não há outra questão, senão reluzir!

Como o céu estrelado ouve canções e brados dos mundos galaxiados ali…
Ouçamos os mistérios mais elevados d’um alvorecer aos madrugados, o brilho mais vivo nos lábios de um sorrir!
Dizem os rios gaivotados que somente os espíritos iluminados ouvem a pureza do diálogo das pétalas com os orvalhos aqui!
O sol pousado sobre o próprio manto alaranjado, desvaira-nos aos rechaços do ato luzir…
No teto bonito da terra, a escultura da vida em festa, as bonitas fatias das Eras do evoluir!
Nas tardes ruivas à vista que o Poente quente rabisca, o passeio da vida se cicla no porvir!

No trilho verídico das luzes do espírito, o amor jaz vívido a transbordar…
Como mostra a espuma grossa das ondas “em tochas” no mar…
Que tocam nas rochas, c’o som das bossas, e não há quem possa as enumerar!
Ondas elas, tão altas e belas, ora aos céus, ora à terra, levantam- se à altura das serras e vão-se pelas Eras a se doar!

O sistema solar em aquarela tem memória de nossas células…
Ó sol… grande rosa amarela, és irmão de nossa pulsação !
Organicidade de lampejos raros…
Poente entre os montes na pintura do horizonte tão sábio, em ação!

É importante o pôr de nossa consciência…
O vespertinizar é elevar a nossa essência…
Amadurecer para renascer na reverência da evolução!
E saber que mil estrelas além…
Acima do sol e, as acima delas também,…
Posturam-se na humildade que convém… à iluminação!

Ante aos desafios dos trilhos dos rios, como tens te posto?
P’ra ser aurora, o poente faz a glória do renovo!
Ora energia, ora espírito, ora corpo…O pôr de si no outro…
Outras cenas e recantos…
Ora jardim, ora regando…
Ora gota, ora oceano…Ora só, ora povo!
Ora colhendo, ora plantando…Ora indo, ora chegando…
Ora aprendendo, ora ensinando…
Olha aí o sopro da vida de novo!!

*SUZIENE DE SOUSA CAVALCANTE   é escritora e Poetisa brasileira, em Rondonópolis. Cantora,  Compositora, Palestrante, Biógrafa, Cronista,  Teóloga, Bacharel  em Direito, Oradora; e  Coordenadora do Projeto Arte Jurídica em Rondonopólis.

CONATO:                            www.facebook.com/suziene.cavalcante