Há tanta gente falando sobre o tal discurso do Jair Bolsonaro na ONU, que não resisti em dar meu pitaco.
Confesso; até agora não consegui formar um juízo de valor sobre o texto lido pelo Presidente: foi bom ou foi ruim?
Sei lá eu.
Não tenho formação diplomática para avaliar, de forma técnica o que foi dito, e muito menos se os impactos ao redor do mundo serão positivos ou negativos.
Leio todos os dias um bando de gente falando bem. Claro que esse grupo é do time governista.
O grupo que joga pedra também é grande, formado por parte da imprensa nacional e internacional (imprensa alinhada à Esquerda), opositores e países socialistas que foram nominalmente atacados pelo discurso.
Partindo do pressuposto de que sou alinhado à doutrina capitalista liberal para a economia, e um moderado quanto aos costumes, vejo erros e acertos na mensagem passada pelo Presidente.
Meu objetivo nesse texto não é o de discutir ponto a ponto o que foi falado por Bolsonaro.
O que me pareceu muito claro, foi o fato de que houve uma completa mudança de posicionamento do Brasil em relação ao resto do mundo. Antes, adotávamos uma postura neutra, pisando em várias canoas ao mesmo tempo. Agora não: há um declarado alinhamento e aliança com os EUA e muitos outros países declaradamente direitistas, incluindo aqui muitos membros da União Europeia.
Não sei dizer quais benefícios reais teremos com esse realinhamento do Brasil com os demais países do mundo. Certo é que não dá para obter resultados diferentes, fazendo sempre do mesmo jeito.
Torço para que a ruptura possa trazer bons frutos econômicos ao Brasil. A melhoria de todo o resto, depende deste ponto.

*RENATO DE PAIVA PEREIRA FILHO é empresário  em Cuiabá.

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Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL).