Marcelo da Cunha Marinho
Nos espantou o discurso e a divulgação na rede social da presidente da seccional de Mato Grosso em que leva ao entendimento de que o aumento dos repasses para as subseções não teve a participação dos presidentes de subseções, apropriando-se de um mérito que não é seu. É preciso combater mentiras, com as verdades.
O pedido de aumento de repasse em diversas reuniões do Colégio de Presidentes desde gestões anteriores. Em 2022, foi criado um grupo de trabalho formado por alguns presidentes (ao qual tive a oportunidade de liderar) e a tesouraria da seccional cuja missão era a de apresentar nova forma e novos valores de repasse para cada subseção.
Como resultado do grupo de trabalho foi apresentado aos presidentes de subseções uma proposição que levou considerável tempo para ser aprovada pelos presidentes. Após a aprovação dos presidentes, a matéria foi tratada no Colégio de Presidentes, em Água Boa, realizado em novembro de 2022. E em seguida foi submetido ao conselho estadual para aprovar o orçamento para o ano seguinte.
Portanto, os novos valores de repasses não foi definido pela presidente da seccional ou da diretoria , ao contrário, os presidentes estudaram o orçamento por meio do grupo de trabalho e apresentados os atuais valores, para que enfim, as subseções tivessem autonomia financeira e não precisassem pedir à seccional repasses extras para realização de eventos, cursos e demais atividades voltados aos advogados, pedidos estes que nem sempre eram atendidos.
É importante, ainda destacar, que antes da alteração, havia subseção que recebia R$ 2 mil mensal para todas as despesas.
Além disso, vamos deixar claro que valorizar o interior não se trata apenas de dar recursos ou computadores, é preciso dar voz à categoria. Importante destacar que a gestão da OAB é realizada pela diretoria da seccional, conselho estadual, diretorias de subseções e todos os colaboradores.
Logo, seria importante e justo esclarecer que o que está sendo repassado às subseções é fruto de muito trabalho na base para diminuir os níveis de inadimplência e incentivar os advogados e advogadas a participarem da OAB e terem o sentimento de pertencimento, simplesmente devolvendo à advocacia o que é dela!
Construção deste tipo não se faz sozinho ou sozinha, e, sim, em conjunto.
Por fim, conclamo que o pleito eleitoral não seja palco de desinformação, falas notícias, o que torna o nível do debate muito aquém do que se espera de uma classe profissional que ainda tem o respeito da sociedade
Marcelo da Cunha Marinho é presidente da subseção de Canarana
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