O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que um dos motivos de sua candidatura à reeleição foi para evitar que um “mal maior aconteça em Mato Grosso”.
A declaração foi dada em referência à sua adversária, Marcia Pinheiro (PV), esposa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), inimigo político de Mendes.
Em entrevista à rádio CBN Cuiabá, o governador disse que não quer que se repita em Mato Grosso o que houve em 2016 na Capital, quando ele não pôde disputar a reeleição e Emanuel acabou eleito.
“Em 2016 eu não pude ir para reeleição e olha a zica que deu, olha as confusões que estão acontecendo nesta cidade”, afirmou.
“Então, para evitar que um mal maior aconteça em Mato Grosso também, nós resolvemos seguir com esse trabalho que estamos fazendo”, completou.
O governador ainda classificou como “absurda” a candidatura de Marcia, uma vez que a primeira-dama está proibida de entrar tanto na Prefeitura de Cuiabá quanto na Secretaria de Saúde do Município.
A proibição foi determinada pela Justiça no âmbito da Operação Capistrum, que investiga um esquema de contratações ilegais na Secretaria Municipal de Saúde.
“A dona Marcia está proibida pela Justiça de colocar os pés na Prefeitura e na Secretaria de Saúde. Olha que absurdo: uma pessoa estar proibida de colocar os pés lá e se candidata para ser governadora. É surreal um negócio desses”, disse.
Mendes ainda citou o quanto os cuiabanos perdem por não ter uma “administração séria” e disse que pretende continuar a transformação que começou em Mato Grosso quando assumiu a gestão, há três anos e meio.
Ele ainda destaca os investimentos que colocaram as contas em dia e fizeram ser possível que Mato Grosso virasse o Estado que mais investe atualmente.
“Nós fizemos tudo isso para continuar esse trabalho, na mesma linha, com a seriedade. Por isso estou me candidatando. Acho que não dá para deixar acontecer com Mato Grosso o mesmo que aconteceu em Cuiabá.”
Fonte: MidiaNews