O relatório Justiça em Números 2019, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça, trouxe um excelente resultado para os juízes e desembargadores de Mato Grosso: a segunda colocação, dentre os tribunais de médio porte, no quesito Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM).

Desembargador Luiz Ferreira da Silva, corregedor do TJ MT

O IPM de Mato Grosso é de 2.185, abaixo apenas do Tribunal de Justiça da Bahia (2.354) e 33,1% acima do terceiro colocado, o Tribunal de Justiça de Goiás (1.641).

O anuário é a principal publicação sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro e tem como ano-base 2018. A título de comparação, o TJMT manteve a segunda classificação obtida no relatório anterior (ano-base 2017), quando o TJBA obteve IPM de 2.111 e TJMT, 1.983.

A produtividade dos magistrados do TJMT em 2018 foi de 2.185 processos baixados por magistrado, enquanto a média nacional é de 1.897 processos baixados por magistrado. Isso significa dizer que, por conta da atuação dos magistrados mato-grossenses, o TJMT baixa 288 processos a mais por magistrado em comparação à capacidade média nacional.

Ou seja, o resultado obtido demonstra que os magistrados de Mato Grosso estão conseguindo julgar e dar baixa a cada vez mais processos a cada ano, mesmo sendo um dos tribunais estaduais que mais recebe novos feitos, proporcionalmente.

Assim como Mato Grosso, são classificados como médio porte os tribunais da Bahia, Santa Catarina, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Territórios, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Pará.

*Gráfico de casos novos a cada 100 mil habitantes (JN 2019)

Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, o resultado apresentado pelo relatório Justiça em Números é mais uma prova do compromisso e da dedicação dos magistrados de Mato Grosso, que trabalham diuturnamente para proporcionar uma Justiça cada vez mais célere e produtiva. “Sabemos que os nossos desafios são muitos, mas temos a grata satisfação de ter um corpo técnico de juízes e desembargadores comprometidos com a razão de ser do nosso trabalho: a efetiva entrega da prestação jurisdicional”, avaliou o desembargador.

“Quero agradecer o empenho e dedicação de todos os magistrados mato-grossenses porque, mais uma vez, nós atingimos o objetivo e mantivemos o segundo lugar. Estamos na busca de melhorar esse ranking. Se não fossem os magistrados e os servidores, não teríamos atingido esse desiderato. Este ano estamos dando continuidade ao trabalho da minha antecessora, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. O trabalho foi muito bem feito por ela. Mas, ao fim e ao cabo, temos que agradecer os magistrados e servidores”, conclui Luiz Ferreira da Silva.