Dezenas de torcedores e amigos compareceram à sede social do Botafogo, em General Severiano, para se despedir de Haílton Corrêa de Arruda, o Manga. Ídolo alvinegro, ele foi velado nesta quarta-feira. O ex-jogador morreu na manhã desta terça-feira aos 87 anos em um hospital na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Manga lutava contra um câncer de próstata. O corpo do ex-camisa 1 foi enterrado no Cemitério São João Batista.
Os ex-jogadores Joel Carli, Ismael Moreira, Carlos Alberto, Paulo Cezar Caju e Arlindo compareceram ao local. Durante o velório, o filho do ex-goleiro, Nilson Arruda, e o ex-jogador Moreira estenderam a bandeira do Botafogo sobre o corpo.
— É super importante estar aqui hoje prestando homenagem ao nosso ídolo, um cara que nos representou tanto dentro de campo quanto fora, e deixou um legado enorme para a nossa torcida, para o clube e tudo o que amamos no Botafogo. Muito importante estar aqui para homenagear a ele e a sua família. Ele vai ser sempre lembrado, essa vai ser uma última homenagem presencial, mas com certeza que o clube vai continuar elogiando e lembrando dele porque o sentimento vai continuar conosco. O que me motiva muito porque quando você tem um atleta, uma pessoa que representa da forma que ele representou no seu clube é um orgulho e estamos aqui para homenagear isso — conta Carli.
O ex-presidente Durcesio Mello também se fez presente.
— Era uma pessoa maravilhosa, convivi muito com ele, ia ao jogo comigo e sempre me ligava. É o maior vitorioso do Botafogo, são 20 títulos. Era um ícone do clube, ganhou tudo que ele jogou. É um espetáculo e um ser humano maravilhoso, simplérrimo. Para mim é o maior goleiro da história, e muita gente diz isso também. Para você ver como ele é grande, ele está no time de todos os tempos do Botafogo e do Internacional, isso já mostra o tamanho dele – afirmou Durcesio.
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Ídolo do Botafogo, Manga é velado em General Severiano — Foto: Luzi Alves
Manga defendeu as cores do clube carioca entre os anos de 1959 e 1968 e integrou dois dos times mais relembrados nos capítulos vitoriosos da história alvinegra: os bicampeões cariocas de 1961 e 1962; e de 1967 e 1968. O goleiro também foi titular da seleção brasileira na Copa de 1966 e é reconhecido como um dos maiores nomes na posição no futebol mundial.
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Ídolo do Botafogo, Manga é velado em General Severiano — Foto: Luzi Alves
(GE)