A secretária Municipal de Comuniação de Várzea Grande, Paola Carlini, atribuiu os problemas de abastecimento de água na cidade à estrutura “arcaica” do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Segundo Paola, o sistema foi instalado em 1960 e há urgência em aprimorá-lo por meio da tecnologia. A secretária também reforçou a denúncia de sabotagem no órgão para afetar a distribuição de água nos primeiros meses do mandato da prefeita Flávia Moretti (PL).
“O DAE é arcaico, foi construída uma estrutura que é grande, potente, mas de produção de água e a distribuição é de 1960. Não foram cosntruídos os dutos que ligam as casas, a estrutura que leva a água é fragil e a hidrometação, a implantação dos hidrômetros nas casas, não existe. Tem muita gente que paga um valor ínfimo pra receber a água. O grande desafio é fazer esse grande diagnóstico e, principalmente, levar tecnologia para distribuição de água em VG”, falou Paola Carlini ao HNT TV.
As denúncias de vandalismo no DAE são investigadas pela Polícia Civil. O governador Mauro Mendes (União Braisl) chegou a comentar a suposta sabotagem, lamentando os atos de vandalismo.
“Nós fomos sabotados e houveram provas disso, vários boletins de ocorrência, em alguns lugares bombas terem sido depredadas, estava muito matagal”, disse Carlini.
Paola explicou que, diferente do sistema em Cuiabá que é automatizado, em VG o manuseio do sistema ainda é manual, “à manivela”, o que facilita os atos criminosos.
“Não é igual na Águas Cuiabá que você aperta um botão, vai água para o Bosque da Saúde, aperta outro botão vai para o Boa Esperança. As manobras são manuais, à manivela. A gente fica muito refém da exposição de qualquer pessoa que possa ir lá fazer essa manobra”, finalizou.
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