Não desistir é primordial para o autocontrole. Faça disso um hábito e alcançarás o sucesso.
Ao desenvolver o autocontrole, são indispensáveis dois ingredientes para a sustentabilidade de nossa decisão: precisamos de muita força de vontade e fazer do autocontrole um hábito em nossa vida.
Para dominar os nossos impulsos emocionais, para bloquear a tentação de olhar as redes sociais, para resistir ao segundo pedaço de pudim, para acordar cedo e fazer uma caminhada mesmo sem disposição, não temos dúvida: são indispensáveis a força de vontade e o hábito. Disso resultará o autocontrole.
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A força de vontade é a sua capacidade de automotivação, de querer fazer mais, de buscar o seu melhor, de caminhar mesmo sem vontade, de estudar sem alegria, de desejar o sucesso mesmo não sabendo como fazer isso. Em síntese, a força de vontade é a capacidade de conduzir e controlar as próprias ações.
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer exemplifica a força de vontade: “A força de vontade é para a mente como um cego forte que carrega em seus ombros um homem coxo que pode enxergar”.
Tudo o que desejamos fazer no início é bom, mas depois ocorre o desânimo, por exemplo, a prática de atividades físicas para quem precisa, mas não gosta de fazer. Começamos motivados para atingir os nossos sonhos, mas logo perdemos a musculatura da motivação.
Por que ocorre isso? Como foi dito, entre a partida e a chegada de um sonho ocorrem oscilações, por isso é necessário ter muita força de vontade, sobretudo nos momentos que estamos “para baixo”, e, se ultrapassarmos essa barreira, logo desenvolveremos novos hábitos.
Hábito é uma rotina implementada em nossa vida. Mesmo em momentos que não estamos bem mental e/ou emocionalmente, ainda assim o corpo e a mente despertam para o exercício do hábito. Exemplo: você faz caminhada três vezes por semana. Um dia desses em que você faz a caminhada você está desanimado, contudo, por ter implantado o hábito na sua vida, a sua mente lhe proporciona forças para a prática da atividade física em questão, mesmo desanimado.
Por isso é interessante que nós, seres humanos, escolhamos e introduzamos a prática de bons hábitos em nossas vidas. Devemos ter sabedoria para escolhê-los.
Têm hábitos que são fáceis de ser adquiridos, já outros, dependem de concentração e foco, organização de rotinas diárias, para que você consiga ser consistente e perseverante.
O site A Mente É Maravilhosa nos dá a ideia do tempo necessário para adquirir um hábito: “Em 1960, o cirurgião plástico Maxwell Maltz definiu a duração de 21 dias para criar um hábito. Posteriormente foi observado que os neurônios não são capazes de assimilar de forma completa um novo comportamento neste tempo, e corremos o risco de abandonar o comportamento de forma prematura com apenas 21 dias de treinamento. Estudos posteriores realizados pela University College de Londres descobriram que, em média, na verdade são necessários 66 dias para incorporar um novo comportamento em nossa rotina e mantê-lo presente. Eles também descobriram que passar um dia sem realizar o comportamento não é prejudicial para o objetivo a longo prazo”.
Com os dois ingredientes implantados em nossas vidas, é provável que tenhamos autocontrole.
Com autocontrole, nós teremos uma produtividade maior, a oportunidade de conseguir e garantir mais recursos financeiros, uma saúde equilibrada, uma vida melhor e mais feliz.
É pela utilização de seu potencial e de sua capacidade, somados à força de vontade e ao desenvolvimento de bons hábitos, que conseguiremos alcançar o autocontrole.
*FRANCISNEY LIBERATO BATISTA SIQUEIRA é Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso e e Chefe de gabinete de Conselheiro do TCE-MT. Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. Autor dos Livros “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”; “Singularidade”; “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2”, “Como falar em público com excelência”, “Legado”, “Liderança”, “Ansiedade”, “Mude sua vida em 50 dias Premium”, “Inteligência emocional”, “Manual do Concurseiro”, “Vade Mecum: Tribunal de Contas de Mato Grosso” e Sabedoria” .
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