O empresário Flávio Frical (PSB), pré-candidato à Prefeitura de Várzea Grande, assegurou que é conhecido de longa data do ex-senador Júlio Campos (DEM) e que o ex-aliado sabe que é a melhor alternativa, na atualidade. “Júlio Campos me conhece. Portanto, ele sabe que, hoje, o melhor para Várzea Grande sou eu!”, disparou o empresário, popularmente conhecido como Flávio Frical.
Júlio Campos havia ameaçado a divulgação de um suposto dossiê sobre a vida empresarial do pré-candidato a prefeito pelo PSB. “Eles estão acostumados a ameaçar e, aí, todo o mundo sai correndo. As ações da minha vida nunca foram pautadas por ataques, em 40 anos de Várzea Grande. Mas também jamais fugi à luta”, desafiou ele, nesta terça-feira, em resposta a questionamento dos entrevistadores da Rádio Alternativa FM (105,9).
Para provar que não é sectário, ele recordou que quando acreditava que os adversários da atualidade tinham boas intenções com Várzea Grande, ele os apoiou. Mas lamenta o rumo que a cidade tomou nas administrações da Família Campos.
“Eu já apoiei eles. Eu sonhava que iria melhorar Várzea Grande. Mas infelizmente temos visto a cidade parada no tempo”, cobrou o pré-candidato do PSB.
Politicagem
Flávio Frical aproveitou para alfinetar a estratégia dos caciques do DEM de Mato Grosso, em transferir o domicílio eleitoral de Jùlio Campos para Cuiabá, enquanto o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB) transferiu o seu para Várzea Grande.
“Se Júlio Campos gostasse de Várzea Grande, não teria transferido título dele para Cuiabá! Aliás, nem Emanuelzinho para Várzea Grande”, observou ele. “Na verdade, no grupo deles têm pessoas qualificadas em Várzea Grande, para a disputa eleitoral, e não precisa trazer ninguém de fora”, avaliou o pré-candidato do PSB.
Num contexto amplo, a estratégia de Emanuelzinho, filho do prefeito Emanuel Pinheiro (DEM), de Cuiabá, pode ter sua moralidade questionada.
“É direito do Emanuelzinho querer ser candidato em Várzea Grande. Mas acho que é imoral. Isso é fazer política por política e a busca do poder pelo poder”, complementou Flávio Frical, colocando o dedo na ferida.