Flamengo e Fluminense têm trabalhado juntos em busca de empresas interessadas em comprar os naming rights do Maracanã. Na visão da dupla, o estádio tem tudo para ter um parceiro forte.
Bancos privados foram citados como possibilidades por Bap, presidente do Flamengo, durante apresentação no Conselho Deliberativo, na semana passada. Ele usou como exemplo o Allianz Parque, arena do Palmeiras, que daria margem de lucro 30% superior à do Maracanã.
A questão do naming rights passará pela viabilidade jurídica e permissão do contrato firmado com o Governo do Estado. O assunto não foi especificado no edital. No Governo, não há um consenso: uns acham que pode e outros acham que não. Isso teria que ser negociado.
Em entrevista ao ge em outubro de 2024, o diretor geral do estádio, Severiano Braga, afirmou que o Consórcio Fla-Flu já tem um valor em mente para a venda do naming rights.
No encontro com os conselheiros, o presidente do Flamengo disse que busca outras formas de potencializar os lucros do estádio. Entre elas está a construção de um estacionamento com capacidade para 400 vagas, no local onde ficava o antigo Estádio de Atletismo Célio de Barros, que fica no complexo do Maracanã. A melhoria no serviço dos camarotes foi outro ponto abordado. (GE)