A Fazenda Anta Gorda II, de propriedade do Grupo Marcondes e situada na cidade de São José do Rio Claro (296 km de Cuiabá), surpreendeu o agro nacional nos últimos dias. Um lote de 151 cabeças de boi foi o responsável pelo feito: cada um dos animais atingiu uma média de 22 arrobas, cerca de 330 kg. Para se ter uma ideia, o peso médio do gado brasileiro gira em torno das 17 arrobas.

Conforme explica o diretor ambiental do grupo, o engenheiro florestal Edson Mendes, o feito é resultado de grande esforço de toda a equipe profissional envolvida, que identificou ganho de produtividade em ações sustentáveis.

“A produção da Fazenda Anta Gorda II é o reflexo de um conjunto de ações atreladas à sustentabilidade. Quando proporcionamos um ambiente bem cuidado a esses animais, seu crescimento, desenvolvimento e todas as outras etapas de produção melhoram. Nós estamos investindo em tecnologias e atitudes que contribuam a produção e para o meio ambiente”, explica.

Ao produtor e profissionais da área, os números falam por si. Já para aqueles que não são do ramo, Mendes simplifica a explicação. O ganho de cinco arrobas por cabeça além da média nacional, a propriedade produz mais, com o mesmo número de animais. O resultado disso é um positivo efeito dominó: mais carne produzida, maior movimentação na economia, crescimento na exportação e vendas internas, além da geração de empregos.

“Fazer mais com menos já é uma meta perseguida por todo produtor. O agro brasileiro, por si só, já é sustentável, devido ao rigor da legislação vigente. Mas, melhor que isso, a sustentabilidade está proporcionando não só cuidado com o planeta, como aumento na produtividade, que é o sonho de todo produtor”, afirmou.

Ainda de acordo com o diretor, a propriedade é uma das poucas a possuir todas as licenças ambientais aptas para produção. Um dos princípios do grupo é o respeito à natureza e às gerações futuras.

O Código Florestal Brasileiro (CFB) estipula um percentual mínimo de preservação das matas nativas para produção. Nos estados pertencentes à Amazônia Legal, como é o caso de Mato Grosso, a lei estipula percentual mínimo de preservação de 80%, em área de floresta; 35% em área de cerrado; e 20% em campos gerais. O CFB estipula percentuais diferentes de preservação para outras regiões do país.

(REDAÇÃO)