Senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que não vê nenhum problema no VLT operar em Cuiabá ao mesmo tempo em que o BRT opere em Várzea Grande. Mas, segundo ele, que é preciso ver a viabilidade econômica, especialmente no bolso da população.

“Precisamos lembrar que, quando a obra começou, teve uma falha do governo da época, que não discutiu o modal com Cuiabá e Várzea Grande. Os prefeitos e a Câmara são autoridades dos municípios, então, uma obra só pode começar na cidade com a licença deles”, disse em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real.

Fagundes lembra que começaram a obra, ainda pré-copa de 2014, “rasgando” a cidade de ponta a ponta, tanto em Cuiabá, como em Várzea Grande, onde segundo ele, ficou com uma cicatriz aberta no Centro.

“Depois veio o governo de Pedro Taques, que judicializou o processo e paralisou as obras, o que foi muito ruim, a cidade de VG sofreu muito. Com Mauro, ele tomou uma decisão. Quitou a dívida na Justiça e optou em implantar o BRT. Em Várzea Grande, o prefeito e os vereadores concordaram, foi uma decisão política”.

O senador ressalta que a decisão já está fazendo muito bem para a cidade industrial. “No Caso de Cuiabá, o prefeito optou pela manutenção do VLT. Grande parte das obras estão aí pela cidade, como é o caso do trilho perto da UFMT”.

Ele ressaltou que, se o Governo Federal colocou o VLT no orçamento e projeto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinando verba para a implantação do modal, então é uma questão de “bater palmas”.

“O VLT é um sistema eficiente, moderno e ecologicamente correto […] em Lisboa, você tem 4 sistemas operando, entre eles um metrô e o VLT. Não tem problema. Agora, tem que ver quem vai pagar a conta”, finalizou.

(GD)