O multiartista, trapper e estudante de cinema e Audiovisual da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), James Magrin lançou mais um single artístico e espirtuoso, ja disponível no spotify ESCUTE AQUI (https://open.spotify.com/track/1FoM0Bj56V9N0C5kpIuEij?si=mFRGUxLBSASbrRH-Ofs_DQ&context=spotify%3Aalbum%3A0MrX535Gtf5QtoEGUmCaD9). Trazendo referências de diversos estilos musicais, com beat, letra e mixagem de própria autoria, da luz ao seu novo projeto que conta com arte especial de Eliel, que com muito talento descreve em animação, um pouco da essencia da canção.
James Magrin: o artista
Aos 25 anos de idade, James já coleciona ouvintes mensais, e aparece em feats com diversos artistas do estado e do Brasil. Sua paixão pela música surgiu como instrumentista, na bateria, já a música digital, criando sons que vão desde o hip hop, passando pelo trap e funk, surgiu durante a pandemia, quando dentro do próprio quarto começou a sonhar o primeiro single.
“Falei que ia fazer e fiz”, brincou o artista, parafraseando o um dos grandes nome do Trap Brasileiro, o cearense Matuê.
A canção “2G do Kush”, é interpretada e produzida integralmente pelo artista James Magrin, que abrange a captação dos vocais e a mixagem sonora, que foram realizadas em um quarto de república universitária em Cuiabá (MT), utilizando um setup minimalista de home studio do próprio estudante.
A construção do instrumental também é sua autoria, feita utilizando packs de drum kits digitalmente sampleados e disponibilizados gratuitamente por outros produtores musicais no YouTube, além de plugins nativos do software FL Studio.
Segundo James, para ambientação foram utilizados acordes em Dó menor e 130BPM e a escala Menor foi escolhida pois remete a sentimentos de melancolia, introspecção e lamentação.
A escolha do ritmo de 130 BPM segue um padrão comum no RAP e seus subgêneros. A cadência acelerada, aliada ao tom musical, cria uma atmosfera intensa,
evocando tensão e dinamismo.
As referências musicais utilizadas na criação da batida foram produtores do gênero e subgêneros do Trap, como Meno Felps, Amir.Pr0d, Brandão85 e Alee, cuja sonoridade influenciou a construção rítmica e atmosférica da produção.
O artista conta que a letra faz uma associação do amor com a substância e conta uma história de paixão que se mistura à liberdade:
“Mesmo quando tudo parece passageiro, o desejo sempre os faz voltar um para o outro. Com um tom sedutor e atmosfera descontraída, a música transita entre o prazer do momento e a química irresistível dos protagonistas.”, explicou.
James conta que para ele, esse lançamento é muito especial, pois além de ser um marco na sua carreira, também mostra sua evolução. Além disso, foi a primeira vez que produziu todas as etapas da canção.
Ele explica que a escolha dessa narrativa reflete a abordagem voltada ao público-alvo do gênero, composto por jovens e jovens adultos.
“A combinação de um instrumental melancólico com uma letra envolvente busca unir emoções opostas, criando um contraste marcante. Esse mesmo efeito é encontrado em músicas como Beautiful Girls, de Sean Kingston, que mescla uma batida cativante inspirada no Rap e R&B com uma letra que narra um romance fracassado. Essa fusão de sentimentos intensifica a experiência da canção, tornando-a ao mesmo tempo nostálgica e envolvente.”, revelou o artista
A arte do disco
Tanto a capa quanto o canvas foram criados por Elielrin. A concepção inicial partiu de uma colaboração de James, com obejtivo de trazer leveza, com a proposta de adicionar referências à cor verde, folhagens e vegetação, aliadas a uma narrativa romântica presente na letra da canção. Com essas diretrizes, Elielrin buscou inspiração principal na obra O Beijo, do artista Gustav Klimt.
“A figura feminina composta por folhas simboliza uma integração harmoniosa com o ambiente da arte, reforçando a dualidade de elementos, um conceito central na letra da música. Essa escolha visual cria uma atmosfera que mescla natureza e romance, enquanto o protagonista (o próprio músico) é destacado ao centro da imagem, conferindo identidade e foco à composição.”, explicou o desenhista
Para o canvas, Elielrin escolheu uma abordagem que traduz a personalidade multifacetada do artista.
” A proposta foi ampliar a experiência visual além da capa, introduzindo novas composições de cena: o personagem principal surge isolado, segurando uma flor na mão, um elemento simbólico que remete à parte feminina da planta Kush, referência direta à narrativa da canção. A escolha mantém o estilo artístico da capa, integrando-se à identidade visual do projeto.
O resultado é uma obra que convida o espectador a explorar diferentes perspectivas dentro do mesmo universo. A flor, além de seu significado botânico, atua como metáfora da dualidade presente na música, enquanto a paleta de cores e os detalhes simbólicos reforçam a essência da composição. Essa estratégia não apenas evita a monotonia, mas também estimula novas interpretações, transformando o canvas em uma extensão narrativa que dialoga com a complexidade emocional da obra”, finalizou.
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