A estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) presa na sexta-feira (13) por maus-tratos a animais teria matado um gato com um cabo de vassoura. As informações são do delegado Guilherme Pompeo, que investiga o caso.
Em entrevista ao site ‘Gazeta Digital’, o delegado informou que a jovem matou ao menos um gato.
“Ela de fato matou ao menos um gato. Nós vamos empreender diligência para ver se descobrimos outros gatos que podem ter sido mortos. Segundo o namorado da suspeita, o gato encontrado foi morto com um cabo de vassoura”, relatou.
O namorado dela, que não teve a identidade divulgada, prestou depoimento na tarde de sexta e informou que entregou quatro gatos para ela, mas alegou não saber o que ela iria fazer com os animais.
“Na data de ontem (quinta-feira, 12), o namorado da suspeita admitiu que pegou ao menos quatro gatos e entregou para ela, sem saber, segundo ele, o que ela iria fazer com esses animais. De fato, nós descobrimos que ela acabou maltratando alguns gatos, levando-os à morte”, afirmou a autoridade policial.
Depois da prisão da estudante, começaram a circular rumores de que ela praticava zoofilia com os animais. Contudo, o delegado pontuou que até o momento, não há nenhum indício de que este tipo de crime tenha sido cometido pela suspeita.
“Não há nenhum elemento por ora ainda de que ela praticou algum tipo de zoofilia ou alguma outra forma de abuso sexual a esses animais. É só a perícia do Estado por meio da Perícia Oficial e Identificação Técnica que irá confirmar a causa da morte”, pontuou.
PRISÃO
A suspeita, de 28 anos, foi presa no bairro Porto, em Cuiabá, na sexta-feira (13), depois que a presidente de uma ong de proteção a animais da Capital procurou a Polícia Civil para denunciar um casal que, supostamente, estava descumprindo um ato de formalidade de adoção.
Uma equipe foi até a casa da suspeita após uma denúncia dar conta de que um dos gatos adotados por ela havia sido morto e descartado em um terreno baldio.
Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da ong, que havia realizado a denúncia. Também foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado. (HNT)