“Cada um dos municípios brasileiros deveria ter um pórtico em homenagem à Embrapa”, reafirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante as comemorações dos 50 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na noite desta quarta-feira (26). A frase, repetida algumas vezes desde sua posse no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), enfatiza sua própria história de vida, conforme ressaltou.
Natural de Bela Vista do Paraná, Fávaro migrou para o que, na época, era uma área de assentamento rural em Mato Grosso e, atualmente, um dos principais municípios produtores do país, a cidade de Lucas do Rio Verde. Esse tipo de migração, que transformou o mapa do Brasil, só foi possível, conforme o ministro, graças ao trabalho da Embrapa, cujas pesquisas possibilitaram que solos considerados inóspitos se tornassem áreas de plantio exemplares.
“A Embrapa fez a revolução da agropecuária deste país. Não tem lugar onde a Embrapa não revolucionou e levou novas formas de produzir alimentos”, disse.
Além da revolução na pesquisa, Fávaro destacou que a Embrapa é uma empresa que empodera as mulheres, tendo em seu quadro pesquisadoras de grande destaque mundial. E, agora, terá, pela primeira vez uma mulher na presidência, Silvia Massruha, indicada pelo ministro para assumir o posto.
Durante o evento, o ministro também fez questão de homenagear presidentes que passaram pela empresa e hoje compôem o Grupo de Trabalho que estuda as perspectivas da Embrapa para as próximas décadas e, ainda, no encontro com os fundadores Eliseu Alves e José Pastore e a geração do futuro, mostrar que a empresa é, ao mesmo tempo, vanguarda e antenada às necessidades contemporâneas.