O Corinthians planeja fazer ainda mais dinheiro junto à companhia Neo Química, que adquiriu os naming rights da Arena por R$ 300 milhões – estes que serão recebidos ao longo de 20 anos e destinados ao pagamento de parte da dívida da construção do estádio. A ideia é aproveitar ao máximo o acordo e “explorar” todo o terreno possível para gerar mais verba para os cofres alvinegros.
De acordo com informações do GE, o Timão pretende desenvolver mais produtos licenciados da Arena, como camisas, bonés e outros souvenires. Além disso, o clube também pensa em lucrar com produtos da Neo Química vendido dentro do estádio. Vale destacar também que há negociações entre equipe e empresa pelo patrocínio da camisa corintiana.
“Temos uma possibilidade no contrato de instalar pontos comerciais na Arena em dias de jogos ou não. Por exemplo: podemos instalar “vending machines”, máquinas com produtos da Neo Química que não precisam ser vendidos em farmácias, como adoçantes”, comentou Caio Campos, superintendente de marketing do Corinthians, em conversa com o GE.
Além de revelar essa perspectiva do Timão, que não tem ligação com a farmácia que a Neo Química vai instalar no setor Oeste do estádio, o dirigente também falou sobre outros assuntos relacionados ao acordo pela venda dos naming rights da Arena. Veja os detalhes abaixo:
Campos falou do tempo de negociações pela venda do “direitos de nome” da Arena à Neo Química. “Para um contrato desse tamanho, até que foi uma negociação rápida. Ela levou quatro ou cinco meses. Faz um tempo já que a gente vem conversando. É uma negociação complexa, cheia de detalhes, cláusulas importantes…”, destacou o superintendente.
Em seguida, o dirigente falou como foi possível fechar um acordo tão grande em meio à crise da pandemia do novo coronavírus. “Esse é o maior contrato que fechei no clube, nem na época do Ronaldo a gente firmou algo assim. É na crise que aparecem as oportunidades. Se os mercados estivessem em pleno vapor, talvez teríamos dificuldades de avançar. Quando as empresas precisam pensar fora da caixa, criar outros tipos de impacto ao consumidor, oportunidades são criadas.
Além disso, Caio Campos revelou que o novo nome do estádio vai ficar próximo ao escudo do clube, na lateral da Arena, e que eles estão trabalhando para a sua instalação. “Estamos trabalhando para isso. Vamos começar nessa quarta-feira de manhã com os grupos de operação para definir como será a comunicação visual e definir um padrão para as instalações”.
Por fim, o dirigente revelou se é possível ganhar mais do que os R$ 300 milhões determinado no contrato junto à Neo Química. “Todo grande negócio gera outros grandes negócios. O mais importante disso tudo e que pouco se falou é que a Neo Química já foi nossa parceira no passado, teve uma história no Corinthians, saiu e voltou num outro momento. É importante para mostrar ao mercado que o Corinthians trata bem os seus parceiros. Se tivesse sido ruim, ninguém ia querer voltar, ainda mais num contrato tão longo”. (90 Minutos)