O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que o governo de Mato Grosso aplicou uma multa de R$ 54 milhões ao Consórcio Construtor BRT, responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, após romper o contrato pelo descumprimento do prazo para a execução das obras.
“Nesse momento, o que a gente apontou de inconsistência é R$ 54 milhões”, disse Fábio em entrevista à imprensa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na manhã desta quarta-feira (5). Ele esteve na Casa de Leis para conversar com os deputados sobre a decisão do governo.
De acordo com o Chefe da Casa Civil, esse valor é referente aos descumprimentos reiterados da empresa com relação ao contrário. Ele disse que a quebra do acordo tem como consequência a aplicação de multa e a rescisão contratual.
A obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
Segundo Fábio, o consórcio foi notificado da rescisão nesta terça-feira (4) e terá o prazo de 5 dias para apresentar sua defesa. Contudo, ele apontou que é praticamente improvável haver uma conciliação entre as partes.
“Eu posso dizer a vocês que a continuidade desta empresa à frente do BRT é um cenário muito improvável”.
De acordo com Garcia, a saída para o entrave já está sendo construída para que o “governo garanta, na maior brevidade possível, o término [das obras] desse modal”.
(Olhar Direto)