O secretário de Estado de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo (União Brasil), assegurou, nessa segunda-feira (15), que os concurseiros que arrobaram os portões da Universidade de Várzea Grande (Univag) para realizarem as provas do certame da Saúde foram devidamente retirados do local e que o “prejuízo” ficou apenas no atraso para o início das provas daqueles que chegaram antecipadamente.
Segundo informações, no domingo (14), dia do concurso, vários candidatos teriam chegado atrasado na Univag e se revoltaram ao encontrarem os portões fechados. Diante disso, decidiram entrar à força. Gilberto ressaltou que o horário de fechamento dos portões havia sido informado previamente e todos que entraram de maneira irregular não conseguiram fazer a prova, sendo desclassificados.
“[Tivemos problemas] mais especificamente em Várzea Grande, na Univag, onde candidatos que não atentam para o horário de chegada, amplamente divulgado, chegaram atrasados e os portões foram fechados. E eles à força, arrobaram e tentaram entrar. Todos foram retirados do ambiente. A prova atrasou uma hora para começar, mas depois seguiu naturalmente”, argumentou.
O certame tinha abrangência de cinco polos de Mato Grosso: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sinop e Rondonópolis. Cerca de 33 mil candidatos se inscreveram, mas deste total, seis mil faltaram ao exame.
“Em relação aos 33 mil inscritos, aproximadamente seis mil candidatos não compareceram para fazer as provas, mas isso não tira o brilho e importância do maior concurso já feito pelo Governo de Mato Grosso”, sinalizou.
Além disso, Gilberto relembrou que há vagas para o cadastro de reserva, ou seja, mesmo que aprovado, não há garantia de nomeação, que é de competência do governador Mauro Mendes (União Brasil).
“Os diversos cargos que estão elencados servem a secretaria como um todo, seja em Cuiabá ou no interior […] Todos que forem aprovados, se for interesse do Governo, serão chamados”.
(Rdnews)