Atual campeão asiático, o Al Hilal vive um surto de coronavírus e acabou excluído da Liga dos Campeões da Ásia. Com 15 atletas afastados, a equipe saudita tinha apenas 11 jogadores à disposição para a partida contra o Shabab Al Ahli, nesta quarta-feira. Minutos antes do início do jogo, a partida foi cancelada e o clube considerado desistente da competição. Na terça, o Al Hilal tentara o adiamento, mas o pedido foi negado pela Confederação Asiática de Futebol (AFC).

O Al Hilal chegou a divulgar a escalação com nove jogadores e dois goleiros no banco, para evitar o W.O. No perfil oficial do clube nas redes sociais, foram divulgadas fotos da equipe no estádio Khalifa, em Doha, onde o jogo seria realizado.

A exclusão da equipe, que estava garantida nas oitavas de final pelo grupo B, acarreta a classificação do Pakhtakor, do Uzbequistão, e do Shabab Al Ahli, de Dubai, para a próxima fase. Todas as partidas disputadas pelo time saudita serão anuladas.

O surto da doença no Al Hilal começou no dia 11, quando a equipe viajou para o Catar. Em dois dias, sete atletas testaram positivo para coronavírus. A equipe venceu o primeiro jogo após a retomada, contra o Pakhtakor, por 2 a 1, mesmo com elenco desfalcado.

Mais casos entre jogadores e integrantes da comissão técnica foram detectados. Antes de enfrentar novamente o Shahr Khodro, no último sábado, o Al Hilal pediu o adiamento da partida por causa da escalada de contaminações.

A AFC negou o pedido e a equipe comandada por Razvan Lucescu foi a campo com onze titulares e apenas três reservas, sendo dois goleiros. O time conseguiu segurar empate em 0 a 0, garantiu a classificação para as oitavas e está na liderança do grupo B, com 11 pontos.

O Al-Wahda também foi afetado pelo coronavírus e acabou excluído da competição. O time registrou casos positivos, e a quarentena que o clube precisou cumprir quarentena que ia além da data das primeiras partidas. A AFC classificou o ocorrido como “evento de força maior” e desconsiderou os jogos anteriores da equipe. (Globo Esporte)