A disputa entre Cuiabá e Atlético-MG por valores envolvendo o atacante Deyverson ganhou novo capítulo. O Banco Central estabeleceu um prazo até o dia 2 de junho para que os empresários Rubens Menin e Ricardo Guimarães se manifestem sobre a denúncia de inadimplência, feita pelo time mato-grossense. A informação é do jornalista Venê Casagrande e confirmada pelo ge.

Rubens Menin e Ricardo Guimarães são donos de bancos e também da holding que controla a SAF do Atlético-MG. Ao ge, os empresários disseram que aguardam notificação do Banco Central.

A denúncia foi baseada no entendimento do Cuiabá de que, como Menin (Banco Inter) e Guimarães (Banco BMG) são controladores de instituições financeiras, a suposta falta no pagamento de valores devidos ao clube mato-grossense poderia configurar uma infração grave sob a ótica do sistema financeiro.

Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá — Foto: AssCom Dourado

Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá — Foto: AssCom Dourado

Vale lembrar que essa informação sobre o caso foi publicada no dia 19 de maio, quando o Cuiabá levou a situação ao Banco Central. No dia seguinte (20/5), o Atlético-MG respondeu e tratou a denúncia como “imprópria”. O Galo acusou o Cuiabá de tentar cobrar valores indevidos na negociação de Deyverson.

Agora, com a resposta do Banco Central em mãos, o caso avança para uma nova fase. Há ainda a possibilidade de que o Banco Inter solicite a prorrogação do prazo para apresentar sua defesa. A expectativa gira em torno da postura que a instituição adotará até o vencimento do prazo oficial, o que poderá influenciar diretamente os próximos passos da disputa entre os clubes.

O cenário segue em aberto e com potencial para gerar impactos além do futebol, envolvendo o sistema financeiro e os órgãos reguladores. (GE)