A convite do diretor-presidente do Hospital Militar – HM, Edson Leite da Silva, conhecido como coronel Leite (PMMT), o deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, visitou as dependências do HM, nesta quinta-feira (23), e recebeu demandas para que a unidade hospitalar resolva as pendências junto à Vigilância Sanitária e amplie o atendimento para população.
Coronel Leite explicou que desde que assumiu o cargo, em 15 de agosto de 2024, busca parcerias para solucionar os problemas, tanto que das 197 notificações que resultaram na interdição do hospital, apenas sete ainda não foram resolvidas. São três anos inoperante.
“É uma estrutura grandiosa, infelizmente abandonada, temos tantos problemas na saúde e precisa de o poder público se unir e colocar esse hospital para funcionar, para atender o povo, atender policiais, bombeiros, enfim, todos da segurança pública de Mato Grosso. Então, esse é o nosso intuito e vamos começar essa luta!”, assegurou Botelho.
Durante a visita, o diretor disse que trabalha para recuperar a credibilidade e reabertura para atender também a população e detalhou a situação crítica: um hospital falido, endividado e sem médicos ou dentistas. É necessária a instalação de ar-condicionado central, avaliado em R$ 700 mil; firmar Termo de Ajuste de Conduta – TAC com a Vigilância Sanitária, com o Ministério Público Estadual – MPE, Conselho Regional de Medicina e Secretaria de Saúde.
Estrutura
Localizado no centro de Cuiabá, o HM tem 60 leitos, centro de fisioterapia e atendimento odontológico. Contudo, não dispõe de recursos financeiros para a reforma estrutural e para atender às exigências legais.
“Quero agradecer o deputado Botelho, que rapidamente atendeu o nosso pedido e veio conhecer as instalações do hospital, que está praticamente falido e tem muita dívida. Queremos abrir o hospital militar para a população. Estamos imbuídos a ajudar a saúde de Mato Grosso. Estamos solucionando os problemas e, com apoio das autoridades, será possível recuperar a credibilidade perante o público”, concluiu o coronel.