O Botafogo ouviu o tão esperado ‘sim’ de Luís Castro no sábado (21), após reunião virtual, e agora se prepara para começar a tirar do papel o projeto que John Textor pretende implementar no clube. O primeiro passo é oficializar o treinador, que está concentrado com a delegação do Al-Duhail para a partida contra o Qatar SC, pela Copa do Catar, na segunda-feira (21). Para isso, é necessário pagar a multa de 1,2 milhão de euros – o equivalente a aproximadamente R$ 7 milhões na cotação atual. O acerto deve acontecer apenas depois deste jogo.
O dinheiro exigido na rescisão de contrato com Luís Castro foi o maior dos empecilhos encontrados pelo Corinthians durante a negociação. O clube paulista não pretendia pagar o dinheiro e, por isso, o Botafogo largou na frente após reviravolta.
Tão logo o contrato com Luís Castro for assinado, a diretoria alvinegra fará um “intensivo” de reuniões para alinhar as expectativas do treinador ao projeto elaborado por John Textor ao Botafogo. A partir dessas conversas, o clube alvinegro voltará os olhos ao mercado em busca de reforços.
Segundo apurou reportagem de ge, já há nomes no radar, mas o investidor americano não abre mão de ouvir Luís Castro e de sua comissão técnica. Afinal, o grupo será responsável por mudanças estruturais no departamento de futebol do Botafogo, semelhante ao que foi feito no Porto, de Portugal, durante mais de uma década.
Em um primeiro momento, a prioridade é analisar brasileiros, pois o Botafogo já tem dois estrangeiros em seu elenco e, no Brasileirão, o número máximo permitido por rodada é de seis jogadores com nacionalidade fora do Brasil. Hoje, o goleiro Gatito Fernández e o zagueiro Joel Carli fazem parte deste grupo.
A intenção é aprontar o grupo para o início do Brasileirão. Ou seja: serão seis semanas intensas, de muito trabalho para cruzar os dados do scouting de John Textor com os pedidos de Castro.
Assim que o acordo for selado e o anúncio for realizado, o Botafogo se preparará para receber o novo comandante e sua comissão técnica. O valor anual oferecido foi de 3,5 milhões de euros – um montante que corresponde a R$ 20 milhões e, mensalmente, o repasse a Luís Castro e seus colegas deve extrapolar R$ 1,7 milhão. (GE)