O técnico Carlo Ancelotti revelou ter um plano bastante ambicioso para a Seleção Brasileira. Em entrevista exclusiva ao portal UOL, o italiano afirmou que seu projeto não se resume a apenas uma Copa do Mundo. O objetivo, segundo ele, é ganhar o próximo Mundial e, depois, buscar um segundo título. Além disso, o comandante exaltou a inesgotável geração de talentos do Brasil e comentou a situação de Neymar.
O treinador italiano, de fato, deixou clara a sua grande intenção com a Amarelinha. Ele não vê a Seleção Brasileira como um projeto de curto prazo para sua carreira. O seu maior objetivo, aliás, vai muito além do Mundial de 2026.
“Para mim, pessoalmente, o importante é ganhar a Copa do Mundo. Depois, ter outra oportunidade de ganhar outra com o Brasil”, revelou Ancelotti.
A grande confiança do técnico para um projeto tão longo tem uma base muito sólida. Ele acredita que a enorme fartura de craques no futebol do Brasil é incomparável.
“Eu acredito que o Brasil nunca vai ter problemas de geração no futebol. Nunca”, disse o técnico. “Nenhuma equipe na Europa pode ter essa quantidade de jogadores”, completou o comandante.
Ancelotti sobre Neymar: ‘Parte física’
Dentro deste projeto de longo prazo, Ancelotti também conta com os jogadores mais experientes. Ele voltou a falar sobre a situação do craque Neymar na equipe. Para o técnico, a questão envolvendo o camisa 10 é puramente física.
“Se ele voltar à sua melhor condição física, todo mundo estará contente que ele esteja na equipe nacional”, afirmou o treinador.
O seu planejamento, inclusive, passa por uma análise profunda do futebol local. O italiano fez questão de elogiar a qualidade técnica do Campeonato Brasileiro.
“Há jogo de qualidade, o Mundial de Clubes mostrou isso, os times brasileiros podem competir com as equipes europeias”, declarou.
Ele, contudo, citou o clima e as longas viagens como desafios únicos do país.
O compromisso de Ancelotti, aliás, parece ir além do campo de jogo. Ele está se esforçando para aprender português e já tem até um prato brasileiro favorito. O técnico revelou que gosta muito de polenta, um prato típico de sua região na Itália. Por fim, sua adaptação mostra o quão a sério ele leva o projeto de fazer história com a Seleção. (Jogada 10)