O deputado estadual Eduardo Botelho (União) lembra o desgaste que sofreu na pré-campanha do ano passado por conta da disputa interna com o deputado federal Fabio Garcia (União), e alerta dirigentes do União Brasil sobre eleição para o governo do Estado em 2026: “Essa discussão Otaviano Pivetta e Jayme Campos não pode ir muito longe, pode ir até julho, agosto, setembro, no máximo tem que definir, se não cria uma briga dentro da militância, racha e eles não entram na campanha”.

Atualmente, o grupo liderado pelo governador Mauro Mendes (União) tem dois pretensos candidatos, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União). O chefe do poder Executivo já declarou a sua preferência pelo republicano, mas o congressista frisa que está pronto para o embate interno e afirma que não irá aceitar imposições.

Para o parlamentar, a definição quanto ao nome que representará o grupo no pleito do próximo ano tem que sair, no máximo, até setembro deste ano, sob pena de novo racha no grupo governista.

Ele cita que a disputa entre ele e Garcia para a eleição para prefeito de Cuiabá no pleito do ano passado acabou desgastado e dividindo o grupo, e refletiu no resultado das urnas.

Isso, porque como o debate para definição de quem seria o candidato se arrastou por muito tempo, Botelho afirma que aliados do deputado federal acabaram não entrando em sua campanha e apoiou outro candidato.

Desta forma, o deputado estadual espera que o episódio tenha servido de lição e que isso não ocorra novamente para a eleição do próximo ano.

O parlamento estadual ficou em terceiro lugar com pouco mais de 88 mil votos, ficando de fora do segundo turno das eleições.

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(Leiagora)