O investigador da Polícia Civil J.V.G., de 39 anos, envolvido no confronto policial que acabou na morte do idoso João Antônio Pinto, de 87 anos, na última sexta-feira (27), no Contorno Leste, em Cuiabá, também é investigado por suposto estupro cometido contra uma colega de trabalho durante o serviço, em Goiás.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado em fevereiro de 2023, a vítima disse que, durante uma viagem de trabalho, acabou indo a uma festa no dia de folga com uma amiga e o suspeito. Na balada, o suspeito teria mostrado a ela um comprimido e colocado em sua bebida, mas ela disse que não podia ingerir nenhum tipo de droga por ter problemas cardíacos.

Em seguida, o trio voltou para o hotel, onde todos estavam hospedados no mesmo quarto, quando a vítima ingeriu um remédio para dormir, por sofrer com insônia.Já pela manhã, quando a amiga desceu para tomar café, ela alega que o suspeito deitou ao seu lado e começou a se esfregar nela. A vítima pediu para que o homem parasse, mas ele insistiu com o ato.

Ao levantar para tomar banho, a policial contou que sentiu uma grande ardência na parte íntima, quando notou que havia sido estuprada.

Desde então, o caso segue sob investigação.

CONFRONTO

Na última sexta-feira (23), o investigador foi até uma chácara no Contorno Leste supostamente para averiguar uma situação onde um idoso estaria ameaçando pessoas com uma arma de fogo.

O investigador chegou à propriedade da vítima junto de outro policial e ambos se identificaram como agentes civis para dois seguranças, quando tiveram a entrada liberada.

Ao chegar a um barracão, conforme o relato do policial, os agentes foram surpreendidos pelo idoso, que estava armado e teria apontado a arma para os dois. Nesse momento, o agente reagiu e atirou no peito do idoso, que morreu no local.

Um homem que presenciou o confronto disse que a vítima estava armada, pois estava sofrendo ameaças de membros de organizações criminosas. Ele portava a arma de fogo para se proteger. Além disso, a testemunha contou que a vítima sofria de problemas de visão e audição.

Em nota, a Polícia Civil infmrou já ter acionado a Corregedoria e aguarda a coleta de imagens e demais provas técnicas para que os próximos passos seja tomados.

(HNT)