O Tribunal de Justiça de Mato Grosso atendeu ao pedido de Renato Cardoso Lima Scheffer, filho do empresário Eraí Maggi Scheffer com uma ex-cozinheira, de uma de suas fazendas, e autorizou a produção antecipada de provas para determinar qual é o tamanho do patrimônio do “Barão da soja”.

Eraí terá 60 dias para identificar todos os bens móveis e imóveis que compõem o seu patrimônio.

O empresário precisará prestar informações sobre as doações de cotas da holding EMK2A, que administra o patrimônio da família, e terá que informar qual era o percentual de cada doação em relação ao seu patrimônio no momento em que elas foram oficializadas.

Renato acionou a Justiça por entender que o pai vinha antecipando em vida a herança para os três filhos que teve em seu casamento com Marilene Trento Scheffer.

O homem trabalha como motorista na cidade de Nova Olímpia (204 km de Cuiabá). Ele alega no processo que foi abandonado pelo pai, com quem não teve nenhum contato ao longo da vida. Após o reconhecimento da paternidade, feito por um procurador, Renato recebeu R$ 250 mil para comprar um imóvel, além de uma pensão mensal de R$ 12.500 pelo período de cinco anos.

Segundo a legislação brasileira, 50% do valor de heranças seja dividido entre os herdeiros necessários do morto.

Uma audiência de conciliação foi marcada entre o empresário e Renato, no dia 21 deste mês, para tentar solucionar o conflito. A reunião será presencial.