Pouco antes da primeira parada técnica do Flamengo, parte da torcida do Fluminense iniciou os cânticos que marcaram o Fla-Flu desta quarta-feira, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca: “time assassino”. Em entrevista coletiva após a partida, Maurício Souza, técnico do Rubro-Negro, classificou como “absurda” a atitude, em referência a tragédia que ocasionou na morte de dez jogadores da base da equipe, que completará um ano no próximo dia 8.

– A gente não controla, o que a gente pode afirmar é que não há assassinos no Flamengo. O que aconteceu até hoje machuca a gente, porque vai ficar marcado na história do clube. Não controlo o grito da torcida adversária, que tenta de alguma forma ferir a gente com esse absurdo, eu acho um absurdo. Acho que a gente deveria ter um pouco mais de consciência, respeitar mais o que aconteceu, porque foi um trauma para todos nós – condenou o treinador, completando com comentários sobre a partida:

– Chegou um momento do jogo em que a gente conseguia construir, mas não conseguia atacar a última linha do Fluminense. A intenção era dar essa encorpada para conseguir definir as jogadas. Faltou um pouco mais de movimento da equipe. Ganhar no um contra um, no confronto individual. Entregamos o time com sete pontos, na zona de classificação.

Com o resultado, o Flamengo permaneceu com sete pontos, na segunda colocação do Grupo A. O Rubro-Negro pega o Resende, na segunda-feira, na próxima rodada da competição. O clássico desta quarta-feira marcou o fim da missão dos Garotos do Ninho. A garotada que se reapresenta com o profissional, no sábado, é: João Lucas, Rafael Santos, Dantas, Hugo Moura, Vinícius, Pepê, Lucas Silva, Gabriel Batista, Bill, Thiago Santos e Hugo Souza. Maurício Souza evitou dar nota ao time neste período exclusivo da temporada.

– Saio extremamente satisfeito com o que a equipe produziu na maior parte dos jogos. Confrontos pesados com equipes mais fortes fisicamente – finalizou. (Yahoo Esportes)