Os deputados federais Abilio Brunini (MT) e Eduardo Bolsonaro (SP), ambos filiados ao PL, se comprometeram em patrocinar na Câmara dos Deputados, em Brasília, debates a respeito de projetos de leis e políticas públicas que deem segurança em aos motoristas de aplicativo do Brasil. Uma das medidas urgentes é a proposta de criação de um “botão do pânico” com GPS informando a Polícia Militar para que faça uma batida ou busca nos veículos, para apurar de forma a ocorrência. De acordo com o Artigo 22, XI da Constituição Federal, cabe exclusivamente ao Congresso Nacional legislar a respeito de medidas de trãnsito.
“Sabemos que os aplicativos já possuem tal opção, mas sua ativação muitas vezes é visível aos passageiros. Estamos nos colocando a disposição para conversar com a sociedade, os motoristas de aplicativos e o secretário de segurança pública para tratarmos deste assunto.
Abilio manifestou solidariedade às famílias das vítimas e ainda deixou claro que está disposto a dialogar com a categoria dos motoristas de aplicativos para levar ao Congresso Nacional propostas de reforço da segurança pública.
Já Eduardo Bolsonaro está em Mato Grosso nesta quarta-feira (17), visitando o município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) para prestigiar a Norte Show, feira do agronegócio; No evento, também marca presença o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Abilio informou a Eduardo Bolsonaro o episódio que chocou o país: a morte de três motoristas de aplicativos que trabalhavam em Cuiabá e Várzea Grande no período de 11 a 14 de abril deste ano. As vítimas foram Elizeu Rosa Coelho, 58, Marcio Rogerio Carneiro, 34 e Nilson Nogueira, 42, mortos por três criminosos já presos pela Polícia. Os criminosos são dois menores de idade e Lucas Ferreira da Silva, 20 anos. Este último já tinha passagem criminal pelo assassinato de um casal de idosos em Nova Monte Verde (241 km de Cuiabá).
Eduardo Bolsonaro ficou estarrecido com a violência pratica pelos criminosos. Por isso, acredita que o episódio pode fortalecer o debate no Congresso Nacional de medidas mais severas a menores infratores e homicidas reincidentes. “Esses crimes precisam ser punidos com leis rigidas pelo Judiciário. Essas situações precisam ser discutidas com autoridades da segurança pública e do poder Executivo”, afirmou.