A Câmara dos Deputados aprovou, por ampla maioria, o Projeto de Lei Antifacção, iniciativa que endurece o combate ao crime organizado no país. O deputado federal Nelson Barbudo (PL-MT) votou a favor da proposta e afirmou que o texto aprovado representa “um passo necessário para frear o avanço das facções que já controlam milhões de brasileiros submetidos ao medo e à violência”.
Segundo Barbudo, o governo federal demonstra incapacidade para lidar com o problema. “Quem não consegue resolver o básico não está preparado para enfrentar organizações criminosas que se fortalecem justamente onde o Estado falha”, declarou.
O parlamentar criticou o posicionamento de partidos de esquerda, que se opuseram ao projeto. Para Barbudo, as siglas contrárias “ignoram a realidade das ruas” ao rejeitar medidas como aumento de pena para líderes de facção e o fortalecimento do trabalho das polícias estaduais. “É difícil entender como alguém que conhece a situação do país pode ser contra punir chefes de facção com mais rigor”, afirmou.
Barbudo destacou que entre 25% e 30% da população brasileira vive hoje em áreas controladas por facções, onde moradores enfrentam restrições como toque de recolher, pagamento de taxas ilegais e impedimento de chamar a polícia. “Isso não é convivência forçada, é opressão criminosa, e o Brasil não pode continuar tolerando esse cenário”, disse.
O deputado também criticou o histórico de votações da esquerda em temas relacionados à segurança pública. “Quando o assunto é endurecer a lei, proteger a propriedade ou combater o tráfico, a resposta deles é sempre a mesma: voto contra. São escolhas que têm consequências diretas na vida de quem trabalha e anda corretamente.”
Com a aprovação do texto, líderes de facção passam a cumprir maior parte da pena em regime fechado, a punição fica mais rigorosa e são restringidas as possibilidades de saída rápida por audiências de custódia. Para Barbudo, o Congresso “reparou um projeto enviado pelo governo que não enfrentava o problema como deveria”.
O parlamentar concluiu afirmando que a votação marca um momento importante. “O brasileiro precisa lembrar quem esteve do lado da ordem e quem escolheu defender a impunidade. Hoje fiz a minha parte e continuarei defendendo o cidadão de bem”, declarou.

