O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que, se estivesse no lugar de seu colega de bancada, Wellington Fagundes (PL), já teria trocado de partido. Jayme se referiu à situação de Fagundes, cuja pré-candidatura ao governo de Mato Grosso está sendo preterida por alas do PL que o pressionam a recuar, tentando projetar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como o nome da extrema-direita. Para Jayme, Fagundes deve procurar um grupo onde seja apoiado e disse que ele é “bem-vindo” no grupo dos Campos.
“Isso seria um prazer enorme para mim. Me sinto muito à vontade de estar com Wellington”, falou Jayme Campos à imprensa nesta terça-feira (28). “Se eu fosse ele, tinha rapado faz hora ou patrolado a turma e procurado pessoas que apostam nele. Ele será bem-vindo junto conosco”, emendou.
No União Brasil, Jayme também enfrenta a rejeição. Após o governador Mauro Mendes (União Brasil), presidente estadual do partido, sinalizar apoio a Pivetta, a leitura era a de que o senador abriria mão de pleitear o Paiaguás e focaria no projeto da reeleição. Jayme detonou a movimentação do partido, afirmando que tentam impor Otaviano como candidato por “W.O” ou “decreto”. “Isso não existe em política”, criticou o senador.
No entanto, ele não só se mantém como pré-candidato, como abriu diálogo com Wellington, consolidando mais uma via para as eleições. Conforme Jayme, não há uma definição sobre compor uma chapa, e as conjecturas não passam de conversações. Mas o senador não esconde o interesse de ter Fagundes ao seu lado.
“Tudo é possível. Em eleição, tudo é possível. Até porque a política é como nuvem. O Wellington veio para a política junto comigo. Eu que o convidei para ser deputado federal. Eu gostaria de ter o apoio dele”, concluiu.
(HNT)


