O governador Mauro Mendes (União) afirmou que está disposto a ouvir os deputados estaduais da base aliada sobre as críticas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 encaminhada à Assembleia Legislativa, mas descartou levar em conta as manifestações da oposição.
“E ouvindo a base, se tiver argumentos consistentes, não tem problema nenhum em fazer adequações”
Esta semana o presidente da Assembleia, deputado estadual Max Russi (PSB), apontou erros no projeto encaminhado pelo Executivo e criticou o fato do orçamento estar subestimado.
Além de Max, que é da base do governador, os deputados Lúdio Cabral (PT) e Janaina Riva (MDB), que são da oposição, também fizeram duras críticas à forma que o Governo escolheu distribuir a verba.
“Eu vou ouvir a base, não vou ouvir a oposição. E ouvindo a base, se tiver argumentos consistentes, não tem problema nenhum em fazer adequações”, afirmou Mendes ao ser questionado pela imprensa.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 estima a receita e fixa a despesa em R$ 40,790 bilhões, com ampliação de 10,02%, em relação ao orçamento de R$ 37,076 bilhões deste ano, de acordo com a Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT).
Apesar de estar aberto a ouvir a base, Mendes destacou o bom desempenho do Estado nos últimos anos e afirmou que isso é graças ao bom planejamento da gestão do dinheiro público.
“Vamos ouvir a Assembleia, ouvir o presidente Max Russi, mas nós vamos discutir tecnicamente esse assunto, porque essa forma de planejar e executar é que permitiu que o Estado de Mato Grosso vivenciasse um ciclo tão próspero de investimento e de grandes coisas que está melhorando a vida do cidadão”.
“Por mais que queira se criticar a metodologia que este governo adota para fazer o seu planejamento orçamentário, tem que se reconhecer com letra maiúsculo que nunca na história de Mato Grosso nós tivemos tanta estabilidade fiscal e financeira”, disse.
Passado de dívidas
Mendes ainda lembrou de quando assumiu o Governo do Estado e pegou a gestão com várias dívidas deixada pela administração anterior.Algum tempo atrás fazia certo? Não. Era um estado endividado, era um estado que não conseguia pagar nem salário, não r fornecedor, que não ajudava os municípios. Então, a forma que nós usamos para planejar, ela dá muito resultado”, afirmou.
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(MidiaNews)