Doutor João José de Matos (MDB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa. (Foto: Gilberto Leite de Oliveira / AL-MT)

Considerada a região com maior volume de área ainda a ser explorada pelo agronegócio, parcela considerável dos municípios do Médio Norte e Noroeste de Mato Grosso tendem a chegar em 2030 ou no máximo 2035 com alto índice de desenvolvimento. “Em poucos anos, a região vai bombar!”, sentenciou o autor da frase, quase em tom de profecia.

E a projeção partiu de ninguém menos que o deputado estadual Doutor João José de Matos (MDB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa, ao enfatizar que, em menos de cinco anos, mais de 70% das rodovias daquelas regiões estarão pavimentadas.

“Quem tem estrada, tem progresso! Primeiro, devem vir rodovias: o resto vem sozinho”, argumentou ele, para a reportagem do portal de notícias Cuiabano News, dirigindo um agradecimento ao governador Mauro Mendes (União Brasil).

O parlamentar do MDB recordou que, historicamente, o principal gargalo para a economia do Noroeste sempre foi a logística. “Antes, desde Castanheira até Cotriguaçu, passando por Juruena,  eram 290 quilômetros de terra batida e atoleiros [na época de chuvas]. Agora quase 70% já possui asfalto e, depois, vamos passar de 80%”, citou ele.

Demonstrando raro conhecimento da região, Doutor João José de Matos pontuou que a melhoria apresentar resultados práticos e observou que Colniza é o município com maior produção de café, em Mato Grosso. “Pouca gente sabe disso. Colniza é campeã na produção de café, em nosso estado”, justificou ele.

Com a força da agricultura familiar, existe a expectativa de melhoria na renda per capita e redução das desigualdades regionais. “Houve Encontro das Mulheres Empreenedoras Rurais, em Colinza, com mais de 900 participantes. A pujança é indiscutível”, emendou ele.

Doutor João ponderou que, saindo de Barra do Bugres para Nova Olímpia e Tangará da Serra,  passando por  Campo Novo dos Pareci e Brasnorte, as transformações já podem ser percebidas. E, segundo deputado do MDB, em breve o mesmo processo passa por Juína, Castanheira, Juruena, Cotriguaçu, Colniza e Aripuanã.

“Hoje podemos dizer que a região Noroeste está no mapa de Mato Grosso”, complementou, para a reportagem do Cuiabano News.

(Colaborou Astrogildo Aécio Nunes)