A agressão a um aluno autista motivou o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), a anunciar a instalação de câmeras nas 179 escolas municipais da Capital. O caso ocorreu na Escola Estadual Antônio Epaminondas, porém, o prefeito afirmou que esse não é o primeiro relato e para garantir a segurança dos estudantes os espaços serão monitorados pelos equipamentos. Abilio disse que parte das unidades já recebeu o sistema e que os equipamentos serão colocados em áreas estratégicas para visualizar a rotina dos alunos em sala de aula, pátio e corredores.
“Não é a primeira vez que a gente enfrenta uma situação como essa. Eu acredito que nós temos muita responsabilidade. No município de Cuiabá nós vamos instalar câmeras em todas as escolas”, falou o prefeito nesta terça-feira (25).
A violência contra o aluno autista foi registrada em 12 de fevereiro, mas só veio à tona nesta semana após a mãe denunciar à imprensa. A primeira-dama e vereadora, Samantha Iris (PL), disse que estuda meios de coibir o bullying no ambiente escolar, principalmente contra alunos atípicos. Abilio reforçou que a ocorrência não se deu na rede municipal, porém, a secretária de Educação, Solange Dias, alertou os professores a ficarem atentos ao comportamento dos alunos.
“Não foi numa escola municipal, então eu não tenho pleno conhecimento sobre o fato. Mas todas as medidas de combate ao bullying a gente tem feito. Todos os coordenadores, secretários e diretores das escolas já têm conhecimento amplo sobre isso”, ressaltou.
Abilio pontuou que a Prefeitura de Cuiabá tem recebido relatos de bullying nas redes sociais e explicou que Secretaria de Educação tem uma controladoria que investiga caso a caso. Segundo ele, além dos pais procurarem a Pasta também é possível buscar a Ouvidoria do Município.
“No município de Cuiabá, a gente tem recebido algumas denúncias. Às vezes vem via rede social. Mas na Secretaria de Educação tem uma controladoria própria para isso. A Prefeitura também tem a ouvidoria e a controladoria própria para isso. Então pode vir diretamente via ouvidoria e controladoria ou também mandam via rede social”, explicou.
(HNT)