A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (6), em Paranatinga, uma operação de combate à atividade de segurança clandestina. A ação visou reprimir a prática criminosa de extorsão contra comerciantes locais.
A operação foi desencadeada após relatos de que criminosos estariam exigindo pagamentos indevidos a empresários e, em casos de recusa, promoviam represálias violentas, incluindo incêndios a estabelecimentos comerciais. Durante as fiscalizações, foram encontrados quatro funcionários de uma empresa desenvolvendo atividade de ronda noturna a residência e comércios.
Tal atividade era desenvolvida de maneira clandestina, diante da ausência de autorização de funcionamento pela Polícia Federal, órgão responsável por conceder autorização e fiscalizar empresas de segurança privada.
A PF encerrou as atividades dos vigilantes irregulares e da empresa, além de apreender equipamentos, tais como coletes, cassetetes, facas e sirenes.
Entenda o caso
Sete criminosos foram presos por envolvimento em um incêndio de grandes proporções registrado em Paranatinga no início da madrugada do dia 28 de janeiro. O ato criminoso provocou a destruição de duas lojas e assustou moradores da região. Apesar dos estragos, ninguém ficou ferido.
Dois detentos da penitenciária municipal da cidade foram identificados como os mandantes dos ataques criminosos. Eles foram transferidos para uma área de isolamento por determinação da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma facção. Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos.
As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as “ordens” da facção criminosa.
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