“Toda denúncia tem que ser investigada mesmo, seja contra a Prefeitura de Cuiabá, contra o Governo do Estado, ou contra qualquer outro. Nada pode ser jogado para baixo do tapete. Vocês podem perceber que em todas das denúncias ou operações meu nome foi sequer citado. Não há envolvimento do prefeito de Cuiabá e digo para você que não vai haver mesmo, até porque eu não faço nada errado e não mando ninguém fazer nada errado”, disse o prefeito.

O gestor disse que colocou toda a Prefeitura à disposição da Polícia Federal. Também firmou ser o maior interessado na elucidação dos fatos.

“Como advogado, eu posso contribuir dizendo que a operação na medida cautelar autorizada pela Justiça para se buscar provas, faz parte do inquérito e como vários outros que teve contra a própria prefeitura mesmo ele pode vir a ser arquivado. Eu já coloquei a Prefeitura de Cuiabá a inteira disposição da Polícia Federal para colaborar em todo o processo de investigação. O prefeito da Capital é o maior interessado em elucidar os fatos para que venham à tona”, frisou o prefeito.

A operação

A Operação Miasma é a 20ª operação policial deflagrada para investigar a Secretaria de Saúde de Cuiabá.

A operação visa combater possíveis crimes de fraude à licitação e peculato em detrimento da secretaria municipal de Saúde de Cuiabá – envolvendo aluguel de ambulâncias e também contrato de fornecimento de software.

Além das buscas, houve a efetivação de medidas cautelares de suspensão de pagamentos de contratos públicos e de afastamento de função pública. As medidas judiciais cumpridas referem-se a duas investigações da PF por crimes cometidos nos anos de 2021 a 2023.

A primeira delas, desenvolvida com a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU), apura a contratação de empresa para o fornecimento de software de gestão documental, por valor aproximado de R$ 14 milhões.

A segunda investigação tem como objetivo aprofundar as apurações acerca da formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela secretaria municipal de Saúde.

(Rdnews)