O técnico Gabriel Milito aumentou a maior invencibilidade entre os times da Série A e B do futebol brasileiro. A sequência de 11 jogos sem perder fez ele igualar o início de Eduardo Coudet no Atlético-MG. Até aqui, são 11 partidas, sete vitórias e quatro empates.
O começo perfeito engloba quatro competições: Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Contra o Fluminense, chegou a estar perdendo por 2 a 0, mas buscou o empate e alcançou a marca de Coudet.
Ambos figuram no topo da lista com o melhor início de trabalho nos últimos 20 anos. Agora, ele busca superar a marca de Abel Braga – de 2001 – quando alcançou 14 jogos de invencibilidade ao chegar ao Alvinegro.
Top-5 melhores inícios no Atlético – desde 2000
- 2001: Abel Braga – 14 jogos (oito vitórias e seis empates)
- 2023: Eduardo Coudet – 11 jogos (sete vitórias e quatro empates)
- 2024: Gabriel Milito – 11 jogos (sete vitórias e quatro empates)
- 2020: Jorge Sampaoli – oito jogos (sete vitórias e um empate)
- 2008: Celso Roth – oito jogos (seis vitórias e dois empates)
Quando perguntado, Milito sempre trata com tranquilidade e pés no chão o bom momento do Atlético. O treinador acredita que o mais importante é o time ter uma identidade e jogar com paixão.
– Vamos perder? Sim, com certeza, mas quero que joguemos assim, com essa paixão. Depois, há coisas para melhorar, mas sem isso não se pode melhorar nada. Os jogadores querem vencer, e eles demonstram isso a cada jogo.
Contra o Fluminense, o Galo esteve em um cenário desfavorável e precisou buscar dois gols para arrancar um empate com o rival. A entrega da equipe foi valorizada pelo atacante Hulk.
– É sempre bom não perder. É confronto direto, o Fluminense é um time que vai chegar em todas também, e poder vir buscar esse empate. Claro que queríamos a vitória, mas quem está perdendo 2×0, e alcança o empate, tem que comemorar.
Série invicta dos técnicos em começo de trabalho no Galo desde 2001
- Abel Braga (2001) – 14 jogos (8v, 6e)
- José Maria Pena (2001) – 1j (1v)
- Levir (2001) – 7j (5v, 2e)
- Marcelo Oliveira (2002) – 1j (1v)
- Geninho (2002) – 1j (1e)
- Celso Roth (2003) – 5j (4v, 1e)
- Marcelo Oliveira (2003) – 5j (3v, 2e)
- Procópio Cardoso (2003) – 0j
- Paulo Bonamigo (2004) – 0j
- Jair Picerni (2004) – 0j
- Mário Sérgio (2004) – 1j (1v)
- Procópio Cardoso (2004) – 3j (2v, 1e)
- Tite (2005) – 4j (2v 2e)
- Marco Aurelio Moreira (2005) – 0j
- Lori Sandri (2005) – 0j
- Marcelo Oliveira (interino 2006) – 1j (1e)
- Levir Culpi (2006) – 0j
- Tico (interino 2007) – 0j
- Zetti (2007) – 4j (2v, 2e)
- Marcelo Oliveira (interino 2007) – 1 j (1v)
- Emerson Leão (2007) – 1j (1v)
- Geninho (2008) – 2j (2v)
- Marcelo Oliveira (interino 2008) – 1j (1e)
- Alexandre Gallo (2008) – 2j (1v, 1e)
- Marcelo Oliveira (2008) – 2j (2v)
- Emerson Leão (2009) – 0j
- Celso Roth (2009) – 8j – (6v, 2e)
- Vanderlei Luxemburgo (2010) – 5j (2v, 3e)
- Dorival Júnior (2010) – 0j
- Cuca (2011) – 0j
- Paulo Autuori (2014) – 2 j (1v, 1e)
- Levir Culpi (2014) – 0j
- Diogo Giacomini (interino 2014) – 0j
- Diego Aguirre (2016) – 2j (2v)
- Marcelo Oliveira (2016) – 1j (1e)
- Diego Giacomini (interino 2016) – 0j
- Roger Machado (2017) – 1j (1v)
- Rogério Micale (2017) – 0j
- Oswaldo de Oliveira (2017) – 4j (2v, 2e)
- Thiago Larghi (2018) – 0j
- Levir Culpi (2018) – 0j
- Rodrigo Santana (2019) – 0j
- Vagner Mancini (2019) – 2j (1v, 1e)
- Rafael Dudamel (2020) – 4j (2v, 2e)
- James Freitas (interino 2020) – 2j (1v, 1e)
- Jorge Sampaolli (2020) – 8j (7v, 1e)
- Lucas Gonçalves (interino 2021) – 4j (4v)
- Cuca (2021) – 1j (1v)
- Antonio Turco MOhamed (2022) – 4j (3v, 1e)
- Cuca (2022) – 0j
- Eduardo Coudet (2023) – 11j (7v, 4e)
- Felipão (2023) – 1j (1e)
- Gabriel Milito (2024) – 11j (7v, 4e)
- Fonte: Galopedia, Galodigital, ogol
(GE)