Conforme o tempo vai passando, os robôs vão ficando cada vez mais inteligentes. Isso pode ser visto em alguns deles, que até conseguem aprender a tomar decisões sozinhos. Atualmente, eles podem fazer coisas que antes eram imaginadas possíveis somente nos filmes de ficção científica. Mesmo que isso possa ser motivo de medo e ressalvas por algumas pessoas, esse avanço tecnológico vem para ajudar a humanidade.

No começo desse mês, um robô bípede chinês bateu um novo recorde mundial de velocidade para robôs humanoides. Quem fez isso foi o Evolution V3.0, que é a versão mais recente do H1 da Unitree. Esse robô tem um pouco mais de 1,8 metro de altura e 50 quilos.

Robô

Unitree H1 Breaking humanoid robot speed world record [full-size humanoid] Evolution V3.0

No vídeo postado no dia primeiro desse mês, a máquina é vista trotando a 3,3 metros por segundo, o que é mais ou menos 11 quilômetros por hora. De acordo com a empresa, o H1 pode chegar a uma velocidade potencial de 5 m/s, ou 18 quilômetros por hora.

Além de correr, é possível ver que o H1 faz mais coisas. Por exemplo, ele dança, pula, consegue usar as mãos para pegar objetos e sobe e desce escadas, dando até giros durante o processo.

Em um vídeo lançado em agosto do ano passado, foi mostrado que o H1 é bastante duro na queda. Tanto é que um engenheiro da Unitree chuta o robô e tenta derrubá-lo, mas não consegue.

A máquina se movimenta usando a tecnologia 3D LiDAR e consegue mapear de forma constante seus arredores em 360°. E além disso, ele avalia as distâncias através de uma câmera frontal de profundidade.

Em sua área do quadril ou da pélvis, o robô tem articulações onde suas pernas estão fixadas e lhes dão um torque máximo de 360 ​​newton-metros, fazendo com que ele consiga balançar as pernas para frente e para trás de forma mais rápida.

Projeto

Olhar digital

O H1 é a grande aposta da Unitree para robôs humanoides. E alguns meses atrás, Pequim fez a apresentação do modelo que deve ser usado para desempenhar atividades variadas na sociedade oriental, e o plano da China é bem ambicioso.

De acordo com um documento oficial, o Ministério da Indústria e Informação Tecnológica da China, o plano é que os robôs se tornem um produto essencial e comum, como por exemplo, computadores, notebooks e celulares. Por conta disso que, ainda de acordo com o texto, o plano é que até 2025 já exista uma produção em massa deles.

Esse robô humanoide não é o único produto que a Unitree produz. Ela também faz cães-robôs, que são um verdadeiro sucesso. O mais famoso é o chamado Go2, que é o “cachorro” do DJ Alok.

Humanoide

Notícias automotivas

Como dito, os avanços feitos nesse campo estão longe de acabar ou dar uma desacelerada. Como por exemplo, o robô da Tesla, o Optimus, que evoluiu e teve novas atualizações. Com elas, ele ficou mais magro, ágil e mais cuidadoso. Ele também mudou seu nome para Optimus Gen 2.

Para quem tiver interessado em ter esse humanoide da Tesla, ele irá chegar ao mercado por 20 mil dólares, o equivalente a 99 mil reais. Em sua nova atualização, o Optimus Gen 2 teve seu corpo redesenhado, o que diminuiu seu peso em 10 quilos. Agora, ele tem uma cintura mais fina e foi redesenhado para ter um perfil mais estético.

Por mais que o robô ainda seja sem rosto, ele teve sua eletrônica melhorada e os sensores do seu corpo também foram atualizados. Isso deu ao Optimus Gen 2 uma velocidade de movimento aumentada em 30%, principalmente na caminhada.

Até o momento, a Tesla disse que o robô não está pronto para uma dança com movimentos rápidos. Contudo, a agilidade dele para manipular objetos frágeis aumentou muito. Tanto é que ele conseguiu manusear um ovo de forma precisa. Para se ter uma ideia, o robô chegou a trocar o ovo de mão e colocar em uma panela para ferver.

Ele também ganhou uma equilíbrio maior com uma perna só. Agora, ele pode agachar de forma segura.

Tudo isso mostra que o robô da Tesla está no caminho para se tornar uma máquina de uso doméstico e comercial. Entretanto, ainda não é sabido se Musk quer usar o Optimus em uma linha de montagem. De acordo com os cálculos feitos pela empresa, existe uma demanda global por bilhões de unidades.

Contudo, custando o mesmo que um carro de entrada nos EUA, o robô ainda é muito caro para uma demanda tão alta. No entanto, as pessoas podem tê-lo em menor escala como um empregado doméstico ou companheiro no dia a dia.

(Olhar digital,)

Imagens: YouTube, Olhar digital, Notícias automotivas,