Meu telhado não é esse amontoado de telhas sobre madeira…
Meu telhado é esse sol avivado que também tem, em seu telhado, mil outras estrelas!
Meu telhado é esse este céu azulado, nuvens d’um brancor prateado, quais algodoeiras…
Meu telhado é a lua dos enamorados, são os astros mais espalhados entre mil centelhas…
Leia Também:
– A História de Chapada dos Guimarães em poesia
– Hino à Constituição Federal / 88
– De Mato Grosso, Suziene Cavalcante participa de lançamentos culturais no Rio
– Projeto Arte Jurídica é lançado pelo Juizado Especial de Rondonópolis
– Hino à OAB ( Nacional) é apresentado pela primeira vez na História brasileira
– Obra de Suziene Cavalcante passa a fazer parte do acervo permanente da Casa Dom Aquino
– Suziene Cavalcante recebe título imortal e Supremo Membro Vitalício da Aliap
– A biografia de Fernando Pessoa em Poesia
– O sucesso da lua do céu de Nova York
– Suziene Cavalcante recebe título imortal e Supremo Membro Vitalício da Aliap
– Hino à Medicina; ouça a música em vídeo
– Compositora de Mato Grosso lança Hino da Medicina, que teve aprovação do CFM; ouça a músic
– De Mato Grosso, Suziene Cavalcante participa de lançamentos culturais no Rio
– Hino à Academia Internacional de Literatura Brasileira – AILB
– Hino da Universidade Federal de Rondonópolis foi oficializado pela Reitoria
– Hino à Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
– Obra de Suziene Cavalcante passa a fazer parte do acervo permanente da Casa Dom Aquino
– Poetisa de Mato Grosso tem obra imortalizada no Memorial Carlos Drummond, a “Meca” da literatura
– Poetisa e escritora de Mato Grosso grava seu nome no Museu Carlos Drumond
– Poema à excelência de Solange Duarte Alvarenga
– Poetisa Mato-Grossense tem obra reconhecida pelo Museu Cora Coralina
– A história de Mato Grosso, em poesia – 273 anos!
– A biografia de Cora Coralina em poesia
– A Biografia de Dom Aquino Corrêa, em poesia
– A história de Mato Grosso, em poesia – 273 anos!
– A biografia de Carlos Drummond em poesia
– A história de Cuiabá em poesia – 300 anos!
– A história de Mato Grosso, em poesia – 273 anos!
Guardo em mim a canção das águas, as cantigas antigas tão amigas das palavras obreiras…
Guardo em mim as chuvas das estradas, o dançar das folhas outonizadas em cantatas perfeitas!
O som do cravo, piano, pianola…
As flores em sustenido, jardinosas…
Pássaros em sonatas misteriosas…
O olhar das videiras!
O reencontro das almas vividas na potência progressiva da vida, os reabraços dos laços nas idas e vindas corriqueiras!
O Pôr do sol do lado de fora…conta-nos de siderais auroras e do pôr da Terra em rotatória da Via Solar…
O sol, e seus calores, assistindo outros Pores de astros que se põem em fulgores, alto lá, bem lá!
Astros tão senhores, de magnitudes e esplendores, como a energia dos amores a pulsar!
Galhos da eternidade, mistérios e perenidades na suntuosidade de brilhar!
Eis o pôr de outras Galáxias, em alturas máximas, e as auroras da Via-Láctea, belas e inverbais…
Nas grandezas mais altas e lumas…
Nas maravilhas mais maltas e profundas…
Pulsam os imortais!
Sejamos um sol iluminante à essa nave azul gigante…Suspensa neste Espaço exuberante, ó iluminai, iluminai!
Nosso sol proclama, emoldurado entre montanhas, que a fraternidade é a chama da paz!
O dia, entanto, a desdobrar-se em cânticos, ao sol posto n’outros ângulos na Sideração…
Há instantes infinitos da alma na sonata esplêndida e calma dos astros tão vastos que nos salvam da escuridão!
E as digitais leves do Ser célebre na pele das órbitas celestes falam-nos de glórias que revestem o coração!
O pouso soberano das estrelas cantando sobre o ombro dos Oceanos, ó suma visão!
No arquipélago dos astros, o espírito, de fato, é a Sede de todos os Espaços, então!
A propriedade mais essencial do Macro, a elegância mais exuberante dos atos, a perfeição mais sublime de um compasso são o abraço da evolução!
Tal Universo de muitos sóis…
Auroremos, clariemos em faróis…
Coloramos as tardes com o pôr de nós, assim!
Desatemos os nós, acompanhemos os sós, pois somos a voz da luz sem fim!
Então, como as noites são os longos cabelos da escuridão aqui…
Nos passos das sombras pelo chão, não há outra questão, senão reluzir!
Como o céu estrelado ouve canções e brados dos mundos galaxiados ali…
Ouçamos os mistérios mais elevados d’um alvorecer aos madrugados, o brilho mais vivo nos lábios de um sorrir!
Dizem os rios gaivotados que somente os espíritos iluminados ouvem a pureza do diálogo das pétalas com os orvalhos aqui!
O sol pousado sobre o próprio manto alaranjado, desvaira-nos aos rechaços do ato luzir…
No teto bonito da terra, a escultura da vida em festa, as bonitas fatias das Eras do evoluir!
Nas tardes ruivas à vista que o Poente quente rabisca, o passeio da vida se cicla no porvir!
No trilho verídico das luzes do espírito, o amor jaz vívido a transbordar…
Como mostra a espuma grossa das ondas “em tochas” no mar…
Que tocam nas rochas, c’o som das bossas, e não há quem possa as enumerar!
Ondas elas, tão altas e belas, ora aos céus, ora à terra, levantam- se à altura das serras e vão-se pelas Eras a se doar!
O sistema solar em aquarela tem memória de nossas células…
Ó sol… grande rosa amarela, és irmão de nossa pulsação !
Organicidade de lampejos raros…
Poente entre os montes na pintura do horizonte tão sábio, em ação!
É importante o pôr de nossa consciência…
O vespertinizar é elevar a nossa essência…
Amadurecer para renascer na reverência da evolução!
E saber que mil estrelas além…
Acima do sol e, as acima delas também,…
Posturam-se na humildade que convém… à iluminação!
Ante aos desafios dos trilhos dos rios, como tens te posto?
P’ra ser aurora, o poente faz a glória do renovo!
Ora energia, ora espírito, ora corpo…O pôr de si no outro…
Outras cenas e recantos…
Ora jardim, ora regando…
Ora gota, ora oceano…Ora só, ora povo!
Ora colhendo, ora plantando…Ora indo, ora chegando…
Ora aprendendo, ora ensinando…
Olha aí o sopro da vida de novo!!