Escolhido pelo governador como candidato a prefeito pelo União Brasil, Eduardo Botelho afirmou que pretende contar com o apoio do atual secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), para vencer as eleições deste ano. Garcia disputava a indicação com Botelho dentro do partido e era o favorito até essa semana.
“[Apoio] isso nós vamos buscar. Uma interlocução com o Fábio Garcia, ele vai ser importante para nós, tanto para ganharmos as eleições, assim como para fazer uma gestão boa por Cuiabá, com o secretário da Casa Civil que vai ficar, como deputado federal que ele é. Então, ele tem uma importância muito grande, tanto para ganhar, como para fazer uma gestão boa em Cuiabá”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.
A disputa entre Fábio Garcia e Eduardo Botelho para definir quem disputará a prefeitura pelo União Brasil ocorre desde junho do ano passado. Inicialmente, Garcia tinha o compromisso do governador em ser o escolhido. Mendes admitiu isso à imprensa, dizendo que havia dado a palavra para Fábio logo após as eleições de 2022, quando foi reeleito. Em contraproposta, Botelho pediu que a escolha fosse definida por meio de pesquisas eleitorais.
Fábia Garcia recusou, afirmando que era preciso também levar em consideração uma pesquisa qualitativa para avaliar o perfil do candidato e não só números. Diante do impasse, Botelho afirmou que, caso Mauro optasse por Garcia, o liberasse para concorrer em outro partido, que seria o PSD do ministro da Agricultura Carlos Fávaro.
O governador conseguiu adiar a decisão até essa semana. Porém, dias antes, demonstrou dúvidas, já que a saída de Botelho teria como consequência uma divisão no partido e a formação de outro grupo político que poderia gerar complicações ao governador em 2026, além de fortalecer a oposição.
Após o anúncio de Botelho como candidato, o governador convidou Fábio Garcia para permanecer na Casa Civil do Governo de Mato Grosso.