Ninguém com audição perfeita consegue permanecer indiferente quando o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior começa a discorrer sobre o seu pensamento jurídico e experiências em Tribunal de Júri – Brasil a fora. Seja em sala de aula, palestra ou à frente de um Conselho de Sentença, ele é quase como se uma banda de rock começasse a entoar seus hits de sucesso, numa festa destinada ao público jovem.

Zanone Júnior já participou de 1.216  júris e conquistou fama nacional por sua atuação em casos polêmicos e com réus famosos, como Marcos Aparecido dos Santos, o Bola – acusado do assassinato da ex-atriz Eliza Samúdio;  e assistente de acusção do assassinato da freira Dorothy Mae Stang, ocorrido no sul do Pará, em 2005.

E recentemente causou frisson por defender e absolver o réu Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral à Presidência da República.

Na visão dos bolsonaristas, a atuação de Zanone Júnior foi classificada como o fundamental motivo para a absolvição de Adélio Bispo, no processo em que foi julgado como réu por tentativa de homicídio. O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), em processo criminal, considerou Adélio inimputável por transtorno mental.

Atendendo convite da Escola Superior da Advocacia (ESA-MT), sob coordenação da advogada e professora Michelle Marie de Souza, ele ministra neste sábado (17), durante o dia todo, a palestra Judicium Causae e o Plnáro do Júri. A introdução aconteceu na noite desta sexta-feira (16), no Auditório Mário Cardi Filho, em que destacou os jurados devem a necessidade de os advogados criminalistas prestarem atenção na narrativa da decisão de pronúncia do magistrado e algumas estratégias de desaforamento (mudança de Fórum do Tribunal de Júri).

Michelle Marie é professora no curso de pós-graduação latu sensu em Direito Penal e Processual Penal, com Ênfase em Tribunal do Júri.

Sobre “quem pagou” por seus serviços no caso Adélio Bispo, hoje em tratamento psiquiátrico na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Zanone Júnior repetiu o que já disse à Polícia Federal. “Alguém que talvez fosse da congregação [da igreja] dele pagou R$ 5 mil de entrada. Depois, o meu escritório não recebeu mais nada, mas continuamos atuando no caso”, disse o jurista, para a reportagem do portal de notícias Cuiabano News.

“Processualmente se mostrou um caso simples, porque a psiquiatria forense e a psicologia forense nos ajudaram a provar a inimputabilidade do Adélio e logramos sua absolvição”, argumentou Zanone.

Quem deseja pós-graduação latu sensu em Direito Penal e Processual Penal, com Ênfase em Tribunal do Júri deve entrar em contato com a ESA-MT  (65) 99360-5591 ou da coordenadora (65) 981379126.

É possível também por E-MAIL posunicentral@gmail.com; ou pelo Instagram @tribunaldojuriespecializacao, ou pelo link:  www.faculdadeunicentral.com.br/

Outros trechos da reportagem exclusiva do portal de notícias Cuiabano News serão publicados neste domingo (18) e segunda-feira (19). Acompanhem aqui.