Wilson Carlos Fuáh
Veja que nos lugares onde exercemos as nossas atividades profissionais podemos encontrar pelo menos uma dessas pessoas consideradas arrogantes, e geralmente, são pessoas de pouco saber e que gosta de ditar regras, e que vivem em busca da possibilidade de exercer o cargo de liderança e subir na profissão a “qualquer custo”, promovendo insultos, promovendo maldade por pura incoerência, usando voz alta como compensação e promove todo tipo de arrogância para tentar enfraquecer alguma pessoa que ela escolheu como adversária.
Insultar é uma arma perigosa e que é usada por pessoas despreparadas, fora de si e que vive no seu estado de anormalidade. Ninguém neste mundo tem o direito de desacatar ou insultar os colegas de serviço, pois todos aqueles que assistem esse tipo de ato, naturalmente, se colocam do outro lado do agressor, por entendê-lo como um inescrupuloso, incoerente e maldoso.
Essas pessoas são facilmente reconhecidas, pois geralmente trazem no rosto uma expressão carregada e de pouco sorriso, ao seu redor cultua um ambiente pesado e preferem isolar-se, para preparar o ataque, agindo no inesperado, deixando a pessoa atacada sem defesa.
Para conviver com essas pessoas conhecidas como arrogantes por excelência, a melhor saída é usar a calma, a paciência, pois o bom senso faz parte do autocontrole, e a não reação, faz com que o arrogante tende a desistir das suas ações agressivas diante de uma pessoa paciente, calma e serena.
Certo dia ao assistir como observador indignado, vi uma ação de ataque de uma pessoa insultadora, e fiquei sem entender a não reação e a calma do colega de serviço que recebia o ataque, e que mesmo sendo desmoralizado e provocado através de calúnias e provocações, ficou calado e na maior tranquilidade e mansidão, e isso, fez com que o insultador desistisse e saísse da sala do paciente agredido, para curtir em sua sala isolada (ou toca), o prazer de ser um arrogante, pois sempre usará a roupa de um insultador em nome da arrogância, que é um modo de vida que escolheu para viver no seu estado anormal.
Mas, um colega que assistiu a tudo, ficou desapontado e perguntou, por que agredido – porque você não reagiu diante de tanta provocação e insultos?
Usando um pensamento oriental, disse: “Se alguém chegar até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?”, perguntou o colega insultado.
“A quem tentou entregá-lo”, respondeu o colega que assistiu a tudo indignado.
– “O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos”, disse o colega insultado. – “Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo”.
Temos que ter muita calma diante de um arrogante, pois ele busca o ataque como forma de disfarçar a sua incompetência, incoerência e falta de ações inteligentes, pois ao tentar enfrentá-lo estará se igualando ao mesmo.
Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
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